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segunda-feira, 22 de junho de 2020

O tácito acordo da mediocridade



Ouvi uma palestra on line da professora Lúcia Helena Galvão em que ela citou o Steven Pressifield que  diz que "há  uma espécie de tácito acordo em prol da mediocridade na sociedade". 


Acordo tácito é um acordo silencioso, não formalmente expresso. Mediocridade é referente a básico, sem nada de especial, comum, na média. 


A frase diz, basicamente, que a humanidade fez um acordo para que todos permaneçam "na média". Nem um milímetro acima disso. Todos unidos para serem razoáveis. Não bons. Não excelentes. Apenas, razoáveis. 


Por dias fiquei com esta afirmação na mente. Será que também aceitei este acordo? Em que momento? 


Fui educada  para dar sempre o meu melhor. Independente do que estivesse fazendo. E isso causou alguns problemas na minha jornada. Colegas de trabalho que me odiavam pelo destaque na atividade, conhecidas que não aceitavam as minhas mudanças ou a coragem para tomar certas decisões, familiares que julgavam… 


E, em certo momento, cheguei a ceder a isso e tentei me conformar com uma vida medíocre...


Até pouco tempo, apesar de gostar de  cozinhar, eu não me saía muito bem. Faltava em mim uma coisa que é de extrema importância na cozinha: paciência. Hoje, além de paciência, me dediquei muito para aprimorar estas habilidades e, modéstia à parte, tenho me saído muito bem. 



Fui duramente criticada. Gente que duvidou,  fez piada, gente que questionou e até disseram que não era eu quem fazia… Até me verem trabalhando, experimentarem e começarem a comprar meus produtos e pedir as receitas. Então, ouvi de um amigo a seguinte frase: "Se você consegue, eu também consigo. Vou tentar!". No primeiro momento eu tomei um susto. Pareceu pejorativo. Mas, enfim, entendi o que era tão odiado e julgado em mim: se eu consegui, eles não tinham mais desculpas para não tentar. Teriam que sair da zona de conforto e fazer também. 


O colega de trabalho acomodado teria que se empenhar para vender mais já que a "novata" mostrou que, mesmo em períodos  de baixa, era possível vender muito mais que a meta.  O amigo que se mantinha em um casamento fracassado por medo de não superar o divórcio, tinha alguém que superou e se tornou um ser humano melhor depois disso. A amiga que vivia se lamentando por não  crescer financeiramente, agora tinha o exemplo de alguém que perdeu "tudo", recomeçou do menos zero (com inúmeras dívidas) e deu à volta por cima. O conhecido que dizia não ter tempo para estudar e cuidar da espiritualidade, viu alguém ter dois empregos, cuidar da saúde e alimentação e ainda ter tempo para cursos relacionados ao tema. E assim por diante. 


Repare que, quando alguém ganha algo ou mostra alguma vitória nas redes, aparecem meia dúzia de haters usando as seguintes frases: "com dinheiro é facil"; "deve ser por causa do marido"; " deve ter alguma coisa por traz disso", "é Impossível!"; "é truque"; "não vai durar muito tempo"; e por aí vai. 


É mais fácil descredibilizar a conquista do outro do que admitir que está acomodado, apesar de inconformado, na mediocridade. 


Você também aceitou este acordo lá na escola, quando, por exemplo, aceitava culpar apenas o professor por não se dar bem na matéria, ao invés de se empenhar para entender o assunto. 


Cada vez que você deixa de dar o seu melhor, você reafirma este acordo. 

Cada vez que você tem uma grande idéia e prefere engaveta-la, você reafirma este acordo. 

Cada vez que você esconde e prefere não desenvolver seus talentos, você reafirma este acordo. 

Cada vez que você reza pra não chegarem mais clientes porque  você não quer mais trabalhar, você reafirma este acordo. 

Cada vez que você relativiza a conquista do outro por medo de tentar, você reafirma este acordo. 


Acredito piamente que cada um de nós é especial. Nascemos com dons únicos e capacidade infinita proveniente da fonte de tudo (Deus, Universo, Todo…). Você veio com uma missão e, encontrando seu propósito e se dedicando à ele, você evolui, honra a si mesmo e a Fonte, ajuda a toda humanidade. Assim, cada vez que você se nega a dar o seu melhor e usar estes talentos, você está desperdiçando vida, energia e desonra a Fonte. 


Quebre o acordo! Mostre ao mundo que tudo é possível! Seja exemplo para os outros e ajude-os à crescer e melhorar também! Você é capaz de muito mais do que imagina. Basta que acredite profundamente nisso, se esforce e dê o seu melhor. 

Eu acredito em você! 


Namaste 

Muito obrigada! 


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Ressonância Harmônica: Meu relato de 1 ano.



IMPORTANTE: É importante ressaltar que este não é o canal oficial do professor. É o meu relato pessoal.

Desde criança, sempre senti muita curiosidade sobre as religiões. Mas, confesso que nunca me encontrava em nenhuma. Aquela ideia do Deus distante, raivoso, vingativo me enchia de tristeza e culpa. Fiz este percurso por anos. Até que, simplesmente, deixei a busca de lado. 

Neste período, cerca de 10 anos, passei por muita situações traumáticas (agressões, falências, abusos…) e a ultima delas, um divórcio terrível, me levou ao fundo do poço. Pensamentos recorrentes de morte, tristeza profunda… Para se ter uma idéia, a minha energia e, consequentemente, da casa em que eu estava era tão densa, que muitas pessoas não conseguiam entrar. Assustador! Isso ocorreu há cerca de quatro anos. 

Uma amiga próxima me apresentou a livros e documentários sobre a Lei da Atração, Programação Neuro Linguística e, ao mesmo tempo, a uma religião chamada Seicho No Ie. (Observação importante: esta é a única das que conheci que considero estar mais próxima dos princípios da Física e Mecânica Quântica). Neste período, também comecei terapia com uma psicóloga maravilhosa! 

Mergulhei nos estudos em busca de respostas e fim daquela dor e dos ciclos intermináveis que se tornaram minha vida. No começo desta jornada, encontrei na internet um trecho de uma palestra do professor Helio Couto. Achei complicado e não quis mais ver nada dele. Segui com outros palestrantes que tinha uma linguagem mais simples. Alguns foram uteis, outros não. Mas me mantive firme no percurso. 

Aos poucos, minha vida foi tomando novos rumos. Comecei a me desapegar de muitas coisas, a me sentir mais feliz. Cocriava pequenas coisas, mas depois tudo parava. Mesmo acreditando que me mantinha sempre positiva. Pouco mais de um ano depois do inicio do processo, tentei até ter um relacionamento, mas foram experiencias estranhas e ruins. Pessoas muito parecidas com as que atraia no passado. Então, fechei as portas novamente. 

Ia tudo bem, ainda que parado. Fiz todos os exercícios que mandaram: quadro dos sonhos, lista, limpezas… Li mais de 100 livros (físicos e on line) Estudava todos os dias. Mas, as coisas aconteciam muito devagar.  

Foquei no livro “O Poder do Subconsciente” e amei. Comecei a praticar os exercícios. Mas, ainda faltava algo. 

Um dia, estava no computador do trabalho e, não me pergunte como, cheguei a um vídeo da May Andrade, do Canal Temporariamente Humana, explicando o livro “O Caibalion”. Baixei e li. Pouco tempo depois, no mesmo canal, vi os relatos dela sobre a Ressonância Harmônica. Decidi acessar o site do professor Helio Couto e entender a ferramenta. E, de repente, parecia muito mais simples pra mim. As fichas caiam rapidamente. 

Comecei o “Caminho das Palestras” e transformei assistir os videos em uma atividade diária. Escutava enquanto arrumava a casa, ou nos horários vagos do trabalho. Mesmo antes de concluir o Caminho, sentir que sim, eu estava pronta para a Ressonância. 

Em maio de 2019 eu pedi. Lembro perfeitamente do dia em que chegou. Era sábado à noite. Eu estava cochilando no sofá e acordei assustada. Peguei o celular e tinha uma notificação: era a chegada da primeira onda. 

Fiquei super animada, esperei o dia seguinte (meu domingo de folga) para colocar. 

Meu ego tentou sabotar o processo de todas as formas: queimação nas axilas, exames de saúde com resultados trocados, erro médico. Tudo isso em um mês. Mas eu sabia o que queria e me mantive forte.   

Então, as coisas começaram a fluir. Comecei a entender as palestras e tudo o que lia e ouvia com muito mais facilidade. Sentia uma felicidade imensa, constante. Mesmo com problemas (porque os problemas sempre existem. O que muda é a forma como lidamos com eles). Assumi a responsabilidade! 

Menos de dois meses depois, reencontrei uma pessoa e estamos juntos até hoje. O relacionamento mais feliz e saudável que já tive! Fui chamada de volta para trabalhar na área de Comunicação, da qual estava fora desde que entrei em crise.  O emprego é maravilhoso! Minha pele mudou completamente e meu corpo mudou muito para melhor! 

Meus dons se afloraram: tenho maior facilidade de criar, escrever, entender, explicar… Já tenho, inclusive, livros prontos que antes eu não conseguia sequer começar. E, quando começava, não concluía. Estou envolvida em vários projetos. As ideias veem muito naturalmente. Moro na casa que tinha no meu quadro dos sonhos. É maravilhosa! Saúde de ferro. Desenvolvi dons que não tinha antes, como o de cozinhar. A evolução é incrível! 

Tenho maior sensibilidade espiritual. As pessoas me procuram e eu sei exatamente o que dizer a elas. Entendi alguns acontecimentos, que outrora eram grandes incógnitas para mim. 

Sou mais calma e mais serena. “Limpei” meu circulo familiar e de amigos. Minhas prioridades mudaram completamente à ponto de muitas pessoas não me reconhecerem mais. E, ao contrario do que acontecia no início, sinceramente, não me importo mais com o julgamento delas. Não entro em brigas (coisa que acontecia com frequência) e nem tenho mais necessidade de me justificar. 

Desde que entendi que eu sou a responsável (e não a culpada) por tudo o que acontece, escolho com mais cuidado meus pensamentos, sentimentos e ações. Dedico mais tempo à natureza (tenho até minha própria horta agora) e cuido melhor da alimentação. 

Tenho um constante sentimento de amor e gratidão e, sempre que posso ajudar alguém, ajudo de coração. 

É obvio que ainda tenho muito o que aprender e tenho muita coisa para limpar. Mas parei de me pressionar e estou respeitando meu tempo e aproveitando os momentos. 

Continuo estudando e repassando os ensinamentos aos leitores que procuram, respeitando sempre o momento de cada um.

Espero ter esclarecido as dúvidas dos leitores que chegaram até aqui.

O site do professor Helio Couto é o cursosheliocouto.com.br. Se você sentir no seu coração de conhecer o trabalho, vá em frente!

Gratidão!

quinta-feira, 30 de abril de 2020

O preço alto do divórcio para a mulher


Esta semana, Whinderson Nunes e Luiza Sonza se separaram. Fizeram um texto muito maduro, por sinal, a fim de evitar especulações (Já que são muito conhecidos e, obviamente, os fãs têm curiosidade sobre a vida de ambos). Em meio a muitas mensagens de apoio de famosos e anônimos no instagram dele, uma enxurrada de mensagens e xingamentos no instagram dela. “Interesseira”, “falsa”, e outras denominações de pessoas que não convivem com o casal, mas tem uma opinião formada sobre o papel de cada um dentro desta: ele, a pobre vítima de uma menina que tinha 17 anos quando o conheceu; ela, a algoz. E, por mais incrível que pareça, os comentários mais agressivos, insultantes que li, foram de mulheres.

Só quem já passou por um divórcio sabe o quanto as pessoas podem ser cruéis. Seja você anônimo ou famoso. A culpa sempre recai sobre mulher. As pessoas dizem que a sociedade está mudando, deixando de ser machista. Mas as responsabilidades do sucesso ou fracasso das relações continuam sendo jogadas para cima das mulheres. 

Quem nunca ouviu as seguintes afirmações, por exemplo: “Ele traiu porque ela não dava atenção”; “ela só casou com ele porque o coitado tem dinheiro”; “ela não cuidava bem da casa”; “ela trabalhava demais”; “ela cuidava mais da carreira que do casamento”… eles são sempre considerados vítimas. Como se o fracasso ou sucesso de uma relação dependesse apenas de uma parte. 

Lembro perfeitamente o quanto fui julgada após o divórcio. Principalmente por quem não sabia nada sobre as coisas que passei antes, durante e após o casamento. Fui humilhada de todas as formas e nunca ouvi de nenhuma dessas pessoas a pergunta: como você está e sentindo?

A separação nunca é fácil. Acredite: ninguém casa pensando em separar. Principalmente como os jovens citados acima. Eles realmente acreditam que seus sentimentos, parceria e tudo mais que estão compartilhando podem durar para sempre. Mas, nem sempre isso acontece. Principalmente quando se tem 20 anos e está se conhecendo, se descobrindo… e está tudo bem.

A quem possa interessar, nenhum divórcio é fácil. Lidamos com nossas inseguranças, incertezas, medos, preocupações, frustrações, tristezas… E, acredite, o julgamento da família e amigos muito próximos. Imagine, então, num momento triste como esse, ser esculachada por desconhecidos e ter seu nome esfregado na lama? 

A quem possa interessar, a Luiza tem só 21 anos. É filha de agricultores, começou sua carreira em 2014 e conheceu o humorista e ex marido 2 anos depois. O dois cresceram profissional e pessoalmente juntos. Grande parte do trabalho da Luiza é escrito por ela mesma. Já ganhou mais de 7 prêmios e saiu na Capa da Forbes Brasil entre os poucos milionários brasileiros com menos de 30 que fizeram seu próprio patrimônio. E os juizes da internet, o que construíram? 

Acredito, profundamente, que algumas pessoas tem a vida tão triste, desinteressante que preferem se esconder no papel de juiz da vida alheia para disfarçar isso para si mesmo. Então, ‘juiz da internet,’ antes de sentar em sua cama bagunçada, com o celular na mão e um martelo de juiz na outra, lembre-se de analisar um pouquinho sua a própria vida. Garanto que tem mais aí pra resolver do que na vida da pessoa que você está julgando duramente. 

Muito obrigada!

Namastê

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Sobre BBB, pandemia, juízes e paradgmas...




Sou o  tipo que ama filmes, mas não tem paciência com séries. Eis a minha questão  com programas reality show. Por mais que ocorram situações interessantes, não conseguem me prender interessada por 3 meses. Mas, ainda que pelas redes sociais, tenho observado a reação das pessoas com relação à duas participantes e comecei a analisar isso na vida "real", fora das telas. 

Por exemplo, uma das participantes entrou e logo se meteu em um dilema. Descobriu uma situação machista, denunciou e, se de um lado alguns participantes acreditaram nela e confiaram na sua palavra, de outro, alguns ignoraram e a questionaram. Enquanto isso, o público tomou o partido. Transformou a participante em uma deusa, perfeita, sempre coberta de razão. Em horas, ela ganhou milhões de seguidores e suas frases viraram lema. 

E então, ela continuou agindo normalmente e, claro, mostrou ao mundo que tem dezenas de defeitos como todos dentro e fora da casa tem. Falou besteira, fez fofoca, ficou cega de paixão como muitos de nós ja ficamos, escolheu amizades que não  eram interessantes para o papel que tinha inicialmente, se afastou de pessoas que o público admirava... E então, o mesmo público que a endeusou tornou-a inimiga número um do Brasil. Não, ela não cometeu crimes ou  fez nada de diferente do que qualquer um de nós faz (ainda que não assuma). Por  isso, ela foi de Santa à vilã. 

Vivemos buscando Santos, salvadores. É por isso que  existem as religiões e seitas. Não acreditamos ser capazes de fazer isso por nós mesmos. Paradigmas. Então, quando alguém tem coragem apenas de dizer a verdade, de se expor, corre o grande risco de virar Deus ou diabo para os espectadores. 

Fazemos isso na vida real o tempo todo. Gente que acabou bons relacionamentos porque escutaram o primeiro "Não"; gente que não fala com a mãe porque descobriu que antes de ser mãe ela era uma mulher e  aproveitou bastante a vida; gente que odeia os pais porque eles se separaram acabando com o ideal de vida perfeita que essa pessoa tinha na cabeça... julgar as imperfeições do outro é uma forma de brigar com as nossas. Não aceitamos que o outro tenha os mesmos defeitos que temos porque, ao aceitar, teremos que lidar com eles. As pessoas não nos decepcionam. Nós criamos expectativa e quando não são atingidas, chamamos de decepção. 

O contrário também acontece. Daí vou citar a segunda participante que falei lá no começo. Errada ou certa, desde o começo do programa ela manteve a mesma postura. Fora da casa, faz missões até mesmo fora do país ajudando as pessoas. Dentro da casa, age do mesmo jeito: cuida dos mais próximos, defende o que acredita (certo ou errado, isso não vem ao caso no momento). Quando a admiração do público por ela cresceu, uma outra parte do público começou a se incomodar com isso. "Perfeita demais"; "boazinha demais"...

Apareceu uma ex amiga (Não acredito que este termo exista mas ela se identificou assim) falando que agora ela era boazinha, mas no passado fez isso ou aquilo. Outro grupo tentou descredibilizar as missões que ela faz para ajudar as pessoas, questionando as intenções. Outros começaram a usar trechos de falas dela fora do contexto para tentar "sujar" a imagem. Tudo por uma simples razão: se assumir que sim, existem pessoas acima da média, que vivem o que falam, não teremos mais desculpas para nos mantermos no mesmo lugar. Teremos de mudar e fazer muito mais do que fazemos. 

Quer outro exemplo? 

A pandemia tem obrigado as pessoas a enfrentarem seus próprios monstros internos. Inveja, raiva, medo, preconceito... Tudo tem vindo à tona neste momento. Olhe nas redes sociais dos artistas. Quem  doa um milhão é cobrado por quem não doou um real a doar 2 milhões. Quem pede para as pessoas ficarem em casa é criticado: "só pede isso porque vive em um casarão. Quero ver ficar na minha casa". Quem precisa sair é rotulado de egoísta por quem fica. E o número de pessoas pregando morte aos chineses e aos idosos? 

Trabalho também com redes sociais e tenho lido neste período comentários assustadoramente violentos. Tudo porque os outros e todo exterior nos mostra exatamente como é o nosso interior, como somos cheios de defeitos. Então, para muitos, é preferível criticar e acusar a admitir o óbvio. 

A pandemia só está trazendo para fora tudo o que já tem dentro de Você. A sua preguiça de crescer, sua inveja dos bens das outras  pessoas, seu preconceito com outras etnias, sua raiva da vida que não construiu como queria... 

Pare de buscar mártir, deuses, salvadores, culpados... A sua vida é o que você faz dela! O único culpado ou responsável por estar onde está é você! Não dê ao outro a responsabilidade pelo seu destino. 

Muito obrigada 

Namaste

quarta-feira, 25 de março de 2020

“Eu te amo… desde que você faça o que eu quero!”


Quantas histórias você conhece de pais que deixam de auxiliar financeiramente os filhos que não fizeram a faculdade que eles escolheram, ou o curso que sonharam? Quantos deixaram de falar com os filhos que escolheram mudar de religião ou namorar alguém que não foram eles que selecionaram? Quantos tratam o filho com indiferença por não seguir os padrões da família? Quantos tomam como castigo o fato do filho ter uma opção sexual diferente do que esperavam?

Todo mundo ja ouviu ou viveu alguma história assim. E isso é muito triste, eu sei. Pessoas que manipulam emocionalmente seus filhos para conseguir que sigam a vida que eles planejaram para estes. Desconsideram o livre arbítrio, as escolhas, as preferencias, as individualidades de cada um. 

Se você não entende que seu filho é um ser que vai crescer, criar a própria identidade, fazer as próprias escolhas, errar e acertar, ter preferências políticas e religiosas que podem ser bem diferentes das suas, você definitivamente não está pronto para ser pai ou mãe. E, principalmente, não entende de amor.  

Isso acontece também em relacionamentos românticos. 

Pessoas que começam a se relacionar com outras acreditando que elas vão mudar seus valores e princípios para ficar com elas. Caso contrário, o relacionamento vira um inferno ou acaba. Recentemente, ouvi a história de uma mulher que casou com um rapaz de outra religião acreditando que ele mudaria de fé e amigos após o casamento. Ela chora copiosamente toda vez que ela sai para as reuniões, ainda que sejam beneficentes. A vida dos dois virou um inferno porque, na cabeça dela, se ele não mudar para a religião dela, não a ama e ambos vão para o inferno. 

Quantas amigas você conhece assim: acreditam que o traidor, o mentiroso, o manipulador … vai mudar e vivem fazendo jogos dos mais variados tipos para transformar esse parceiro no que elas sonharam? Quantas vezes você já viu pessoas usarem os filhos para conseguirem atenção, presença e etc do parceiro ou ex parceiro?

Parecem coisas bem diferentes, não é? Mas, acredite, todas elas tem uma coisa em comum: em nenhuma dessas relações existe amor verdadeiro. 

Quando você ama de verdade, respeita o outro exatamente da forma que é. Incentiva e o apoia para que seja feliz. Admira a sua individualidade, apoia suas escolhas. Aconselha, mas não tenta impor sua visão de mundo. Acolhe, mas não domina. 

À partir do momento que você deseja mudar completamente o outro, você não o ama mais. Entenda, não estou falando de ajudar o outro a corrigir falhas que ele deseja, mas de tentar transformar o outro em uma pessoa diferente da que realmente é. Você está tentando tirar dele as coisas que o tornam único e especial no universo e isso é catastrófico. 

Relações amorosas ruins. casamentos falidos, filhos que odeiam os próprios pais e fazem questão da distancia… Que tipo de vibração estas pessoas estão emitindo e atraindo? Qual a chance de qualquer um dos lados serem extremamente infelizes e adoecerem?
Muito, muito grande. 

Ame as pessoas como elas são. Todos somos especiais e estamos aqui com um propósito. Deixe que este propósito seja encontrado e desenvolvido, com ou sem você por perto. Isso é amor! Tenha certeza de que criaremos seres humanos muito mais felizes.


O Universo agradece!
Namaste
Muito obrigada 🙏

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Não se importe com as críticas de quem nunca construiu nada!

Deixe que os invejosos alimentem a própria tristeza sozinhos. Siga o seu percurso!

Recentemente, vi uma matéria sobre a Jenifer Lopez. a cantora passou dos 50 anos e tem uma aparência super saudável e conservada. Particularmente, a considero muito mais bonita agora que há 20 anos. O titulo da matéria enfatizava sua beleza. O texto, sua exaustiva rotina de cuidados com a saúde. Mas, estamos na era das redes sociais e algumas pessoas não abrem a matéria.

Nos comentários, mulheres com frases do tipo: “isso é porque tem dinheiro”; “se eu tivesse dinheiro seria assim também”… Não sei vocês, mas, para mim, estes comentários soaram como pura inveja e justificativa para se manter na pavorosa zona de conforto.

Há alguns anos, sempre que encontro algo sobre a Jenifer, leio. Gosto da forma como ela construiu uma carreira solida e diversificada, superou relacionamentos conturbados, cria os filhos e não desistiu do amor. Mas, voltando ao fator aparência, gancho deste artigo, encontrei algumas coisas interessantes sobre a rotina de beleza dela:

dormir de 7 a 8 horas por noite;
Não consumir cafeína;
Não consumir bebida alcoólica;
Rigidez nos horários da alimentação;
Exercícios físicos diários (e intensos);
Beber muita água;
Uso de protetor solar;
Priorizar alimentos frescos e saudáveis; (sem açúcar ou sal)
Massagens faciais e limpeza frequente da pele;
Meditação duas vezes ao dia; (média de 20 minutos)

Até onde sei, tudo isso custa muito pouco ou nada. E o que custa algo pode ser encontrado facilmente na internet, onde existem milhares de tutoriais. É obvio que ser acompanhada pelos melhores profissionais norte-americanos facilita muito. Também não duvido que ela tenha feito qualquer intervenção ou procedimento estético (Qual o problema?). Mas, você acredita mesmo que sem disciplina com a lista acima ela teria aquele corpo?

Muitas pessoas não fazem esforço para alcançar seus objetivo. tudo que as resta é invejar as conquistas alheias (e, às vezes, até tentar sabotar). Se o vizinho passa no vestibular, foi sorte. Se alguém consegue um emprego melhor, tinha um “pistolão”. Se a amiga tem um relacionamento feliz, deve estar escondendo alguma coisa. Se o colega consegue uma promoção, puxou o saco do chefe. Se passa uma mulher com um carro importado, deve ser prostituta. Se alguém faz uma doação, é para aparecer ou “poderia ter feito mais”…

Aquele tipo que não faz absolutamente nada para sair do lugar, que sempre encontra um problema para cada solução. Tenho certeza que você conhece alguém assim.

Esta pessoa está apenas justificando sua falta de caráter, disciplina, coragem, autoestima, perseverança, foco e objetivos concretos. Não é nada pessoal contra você ou com o corpo da Jenifer Lopez, o dinheiro do vizinho, a conquista do colega de trabalho… O problema está nele e só ele pode resolver.

Por esta razão, não se importe com as críticas de quem nunca construiu nada. Siga seu caminho. Pare de colocar dificuldade no seu próprio percurso. Guarde comentários maldosos para você mesmo. Analise melhor seus pensamentos e sentimentos.

Se você deseja mesmo algo, encontre um meio, dê o seu melhor e conquiste! Pare de tentar justificar suas falhas. Reconheça sua limitações e siga em frente com o que pode.
A inveja adoece o corpo e a alma. Não seja esta pessoa!

Muito obrigada!
Namastê

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O sucesso vem pra quem persevera. Não desista!


Cinco lições que aprendi (ou reaprendi) cultivando uma horta orgânica na varanda de casa

Final de tarde.
Neste momento estou sentada na varanda de casa, escutando os passarinhos que brincam nas árvores em volta, apreciando a horta que iniciei recentemente e orgulhosa dos resultados que está dando.
Ter horta é uma terapia. Enquanto está ali preparando a terra, escolhendo as sementes, cuidando das plantinhas recém nascidas... o celular fica de lado, o relógio também. O tempo voa. Isso é meditação.
O contato com a natureza é reenergizante. Estudá-la, conhecer seus recursos, ver os resultados e entender que tudo (tudo mesmo) tem seu tempo, seu momento.
Aprendi muitas coisas com minha horta e resolvi compartilhar vocês.

1. Paciência
Se você quer resultados imediatos em uma horta pode esquecer. Cada semente exige um tempo para se desenvolver. Uma precisa de luz, outra de sombra. Uma de bastante água, outra de pouquíssima. E, se quer resultados, você precisa respeitar isso. Caso contrário, vai se frustrar.
Assim também é na vida. Muitas vezes queremos apressar os resultados e acabamos ansiosos, tristes, frustrados porque o que desejávamos não aconteceu no tempo ou da forma que gostaríamos. Assim como na horta, cada coisa, cada pessoa, tem seu tempo e não podemos (ou devemos) forçar para não estragar o processo. Paciencia é a chave.

2. Disciplina
Umidecer a terra em horários de sol baixo ou nenhum, retirar ervas daninhas, proteger do excesso de calor ou frio, afastar as pragas... se você quer plantas bonitas e saudáveis precisa ter disciplina.
Se quer um relacionamento saudável, uma carreira bem sucedida, uma vida mais feliz, uma mente equilibrada ou qualquer outra coisa, você precisa ter disciplina. Valorizar o que é bom, tirar pela raiz o que não serve, respeitar seu tempo e horários, se proteger... "Disciplina é liberdade".

3. Dedicação
Não adianta jogar as sementes ou colocar as mudas no vaso e deixar lá até que você se lembre e volte esperando colher bons legumes e hortaliças. Você precisa se dedicar! Regar, adubar, limpar... dar atenção de verdade.
O mesmo acontece na vida. Se você tem um objetivo, um sonho real, precisa se dedicar à ele e trabalhar para que se realize. Se quer fazer a viagem dos sonhos, por exemplo, precisa poupar dinheiro. Se o que ganha não é suficiente, criar novas fontes de renda. Se O sucesso, em qualquer área, vem pra quem persevera. Não desista!
quer passar num concurso, estude. Se o método de estudo que está usando não funciona, tente outro. E assim vai... Dedicação gera lindos resultados em todos os setores da vida.

4. Respeito
Eu queria muito ter alface num determinado ponto da varanda. Mas não era o lugar propício. Mesmo contrariada, resolvi testar em outros lugares, mas adequados à ele. Em uma semana, tive resultados incríveis. Ou seja, respeitei as necessidades dele e ele me deu retorno super positivo.
Imagine você, acostumado com o Verão do nordeste ser colocado à força no Alasca, nu, enquanto alguém te pressiona a dar o mesmo resultado que  daria no seu lugar natural. Entende?
Muitas vezes fazemos isso com os nossos amigos, colegas de trabalho, filhos e parceiros. Tentamos molda-los do nosso jeito e, mesmo por amor, não respeitamos as necessidades e o tempo deles.
Não tente mudar a natureza das coisas ou das pessoas. Respeite o tempo, o espaço e a necessidade de cada um. Não force nada. SOLTE. Os resultados são bem melhores e mais felizes se vierem naturalmente.

5. Perseverança
Quantas coisas plantei e não nasceram. Outras, nasceram e morreram. Outras começaram à crescer mas os frutos não vieram. Mais eu nunca pensei em desistir. Se não deu certo no vaso pequeno, plantava num maior. Se no sol morreu, plantava na sombra. Se de um tipo não cresceu, investia em sementes de outro tipo. Estudo, pesquiso, pergunto para quem tem experiência e tento de novo.  E os resultados vieram maravilhosos.
A vida nos apresenta inúmeros desafios. Relacionamentos que não deram certo, brigas na família, trabalho complicado, saúde... Eu entendo que muitas vezes dá mesmo vontade de desistir. Mas, se você não tirar uma lição do que deu errado e tentar novamente, nunca vai obter bons resultados. O sucesso, em qualquer área, vem pra quem persevera. Não desista!


Flua com a natureza. Não force nada. Desapegue-se dos resultados e curta o processo. E, se me permite mais uma dica, tenha uma hortinha em casa. Você vai se divertir, vibrar, aprender e perceber que meditação é muito mais divertido do que dizem.

Muito obrigada
Namaste