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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Desmitificando o Sexo e a Libido



Em nossa sociedade, o sexo há séculos vem sendo tratado como pecaminoso, sujo, vulgar... Algo do qual deveríamos nos envergonhar, que deveria ficar escondido, oculto. É uma ótima forma de manipulação da “massa”. Reprimir! 



Muitas pessoas nunca falaram do tema com os pais. Nas aulas de Educação Sexual, o clima ficava tão tenso que dava para cortar com uma faca. Milhares de mulheres que não conhecem bem seu próprio corpo. Homens que acreditam que o sexo é apenas “chegar ao orgasmo e ponto final” e que sua única zona erógena é o pênis.

Pais que não querem nem pensar no fato da filha falar ou fazer sexo. Mães que não sabem explicar aos filhos o que é o verdadeiro prazer sexual e a função do ato porque nem sabem ao certo o que é isso.

Mas note que, tudo que lutamos contra, que negamos, uma hora vem à tona e, inevitavelmente, temos que lidar com aquilo. Eles aparecem em forma de relações frustrante e vazias, traumas, sensação de falta, de estar incompleto, tristeza, falta de motivação...

Responda a essas perguntas antes de continuar lendo este texto:
  • ·        Como você se sente com relação ao sexo?
  • ·        Você conhece bem seu próprio corpo? Como se sente em relação a ele?
  • ·        Quanto tempo você se dedica a conhecer o corpo do seu parceiro?
  • ·        Como você se sente após uma relação sexual? Cansado, esgotado? Feliz e criativo?
  • ·        Você fala de sexo com naturalidade ou vergonha?

Agora, vamos falar sobre libido.
Das várias definições da palavra libido, alguns são bem interessantes:
  • ·        “Libido é o substantivo feminino com origem no latim libido e que é usado para descrever o desejo ou impulso sexual de um homem ou mulher. No âmbito da psicologia, a libido é fundamental para entender o comportamento humano, porque o condiciona e é vista como a energia que direciona os instintos vitais”;
  • ·        “Libido é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida”;
  • ·        “É uma manifestação da vida psíquica que ocorre em fases distintas”.

Agora vai o meu conceito sobre o tema: Libido é força criadora. É poder, energia. Se bem direcionada, a libido é capaz de impulsionar os seres a feitos inimagináveis em todas as áreas da vida. Vai muito além de sexo.

Direcionar esta energia para projetos é uma ótima forma de obter sucesso. Tente, por exemplo, inserir um desejo no momento em que atingir o orgasmo e veja o mesmo acontecer. É magico!

Usar este poder de forma positiva demanda autoconhecimento, seja mental que corporal. E para que esta energia poderosíssima seja bem aproveitada, é preciso que estas conexões sejam feitas com pessoas que estejam vibrando na mesma frequência que você e também com um alto nível de autoconhecimento. 

Quando você se relaciona com uma pessoa equilibrada, completa, feliz, após a relação você se sente pleno, feliz, satisfeito, em harmonia. Há uma troca intensa de energia e não uma subtração, como geralmente acontece em relações desequilibradas e desarmoniosas.

O sexo, a meu ver, é um ato meditativo. Meditar é manter o foco em um assunto ou em nada. E, se você está totalmente envolvido na relação sexual, você está meditando, praticando autoconhecimento, se aprofundando em seu mundo e no mundo do outro. Não é uma busca pelo prazer final, já que todo ato se torna prazeroso e recompensador. O orgasmo é só um “plus”, um “à mais” ... E não é o fim.

Quando o parceiro é compatível, quando vocês estão ressoantes positivamente, ao invés do ato ser cansativo e frustrante, ele é revigorante e fortalecedor.

É por isso que, durante a juventude, é mais complicado conhecer o real poder e significado do sexo. Usamos o ato como um meio de descarregar energia e suprir carências, satisfazer o outro ou apenas por puro instinto. Não escolhemos bem o parceiro. E daí nascem todos os problemas já citados. Ainda estamos rodeados pelos tabus ensinados e traumas criados e não temos a capacidade de aproveitar o ato como ele merece e deve ser aproveitado.

Quando o segundo degrau da pirâmide de Maslow (que seria relacionamentos, mas no fundo é apenas completude sexual ou satisfação) é resolvido, você pode passar para outros degraus e se dedicar a causas muito maiores, como amor, espiritualidade, crescimento, evolução... É aí que você encontra a felicidade!

Pense sobre isso! Pesquise, estude-se, rasgue os véus, seja livre!

Namastê
Muito obrigada!
Kássia Luana

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Abrir-se para que o outro entre em nossa vida é deixar vir à tona as nossas sombras para, enfim, poder trabalhá-las


Quando nos tornamos maduros, mental e financeiramente independentes, tendemos a criar um mundo nosso. Rotina, horários próprios, hábitos alimentares... Descobrimos o nosso próprio modo de levar à vida de maneira feliz e segura. Temos nossos métodos para tomar decisões... É muito interessante e prazeroso.
O número de amigos diminui porque você tem cada vez menos necessidade de número, prefere qualidade.  E só você sabe o quanto lutou para construir esta liberdade e paz. Para entrar neste mundo, tem que merecer!
E então, você se envolve emocionalmente com alguém e fica apavorado. Onde essa pessoa se encaixa na minha vida? Como vou lidar com este turbilhão de sentimentos? E se isso abalar minha rotina? Minha vida estava tão tranquila, calma, o que vou fazer com tudo isso?
Abrir-se para que o outro entre em nossa vida é deixar vir à tona as nossas sombras para, enfim, poder trabalhá-las. Sombra é tudo aquilo que está oculto, escondido, que faz parte da nossa personalidade. Muitas coisas que consideramos defeitos, coisas negativas. E buscamos com todas as forças deixar estas sombras ocultas para não ter que lidar com elas.
Inevitavelmente, estas sombras fazem parte de nós. E são uma parte importante. O mundo é dual. Tudo tem seu polo positivo e “negativo”. Se fossemos perfeitos não estaríamos aqui na Terra. Acredite!
O contato com outro ser, com outro “mundo”, nos obriga a lidar com traços da nossa personalidade que muitas vezes não queremos ou gostamos. E, por mais apavorante que seja ou pareça, é uma ótima oportunidade de trabalhar esses pontos e evoluir.
Por exemplo: se a pessoa te desperta ciúme e insegurança, você precisa trabalhar sua autoestima e autoconfiança; Se ela desperta memórias de relacionamentos passados, você precisa resolver interiormente o que deixou em aberto nestes relacionamentos; Se ela desperta seu lado vulnerável e isso te apavora, você precisa, por exemplo, descobrir qual parte de você ressoa com isso e do que você tem medo realmente... E por aí vai.
Só não se permita deixar de amar. O amor é a força que move o mundo. Amor é criação, felicidade, paz, alegria, prazer, união. Não tenha medo disso! Você não vai perder a sua individualidade se amar. Fique tranquilo!
Vivemos em uma sociedade que sempre associou amor a sofrimento, a dor, a fraqueza e por isso nos blindamos contra ele de forma a acreditar que se nos abrirmos nos tornamos fracos. Não é assim!
Repito: tudo que sai de nós estava em nós. O outro é apenas um ator, um agente que nos mostra isso. Não existe essa coisa de “ele me tornou ciumenta”, “ele me tornou violenta”, “ele me tornou insegura”! Se você agiu com ciúme, violência, raiva, insegurança é porque dentro de você tudo isso já existia como sombra.
Assim como, se o outro traz à tona seu lado criativo, alegre, sensual, divertido, amoroso, passional é porque tudo isso já existia dentro de você, também como sombra. Só esperando o momento certo para sair e ser trabalhado.
Classifique todos os acontecimentos como oportunidades de aprendizado. Pergunte-se: o que isso está querendo me ensinar? Como posso melhorar? Como isso pode contribuir para o meu crescimento, evolução como ser espiritual? E então siga em frente da melhor forma possível!
Mas, por favor, continue amando, tocando o mundo das pessoas com amor. E nunca se arrependa disso!
Muito obrigada!
Namastê
Kássia Luana

domingo, 18 de agosto de 2019

Não, você não precisa opinar sobre tudo! (Principalmente se ninguém pediu sua opinião)


 Imagem relacionada

As redes sociais abriram as portas do mundo para todos. Ali, podemos conhecer lugares que nunca imaginamos, fazer contato com pessoas do outro lado do mundo, obter informações gratuitamente sobre tudo... Ali também, protegidos pela tela e a distância, podemos condenar, julgar, descarregar frustrações em desconhecidos e opinar sobre tudo... mesmo sem ninguém ter pedido.

Participo de alguns grupos de estudo de Física Quântica e, é inacreditável o número de pessoas que nunca estudaram o tema e já são totalmente “contra”. Participam apenas para criticar e ofender (dura e de forma pessoal) os participantes.

Sigo um perfil que divulga informações e estudos científicos. Chega a ser engraçado o número de pessoas que acessam os comentários simplesmente para dizer “é tudo mentira”, “não acredito nisso”. E não, não adianta mostrar o estudo, a prova... A ideia é falar que não acredita, usar palavras de baixo calão, criar polêmica e pronto. A geração do “achismo”.

Estou abismada com o número de perfis fake que existem somente para entrar no perfil de outras pessoas e despejar opiniões, críticas e ofensas gratuitas. E outros que criam “notícias” e os desinformados compartilham em todas as redes sociais, sem ao menos checar a fonte. E, por incrível que pareça, já formam uma opinião sobre isso e são capazes de discutir com qualquer um para defender sua “ideia”.

Fico me perguntando como deve ser o dia destas pessoas: deitadas em uma cama desarrumada, num quarto repleto de infelicidade, sem nenhuma disposição para seguir a própria vida, mas disposto a disseminar todo esse veneno gratuito para o mundo!

Recentemente, uma menina se suicidou porque recebeu inúmeras críticas sobre a postura que havia tomado, de se casar sozinha, quando o noivo a abandonou na véspera do casamento e com depressão. E, os mesmos críticos, como se achassem pouco a primeira tragédia, voltaram seu ódio e rancor para agredir e opinar na vida do ex noivo. O ciclo não para!

Uma cantora foi humilhada, de todas as formas, porque se apaixonou por um rapaz que seus “fãs” não aprovavam. Outra cantora internacional evita mostrar os filhos porque os haters acham as crianças feias. Uma “socialite” ficou famosa por falar mal de artistas na internet, criar polêmica e ofendê-los gratuitamente. Uma atriz ganhou milhares de seguidores depois que se divorciou e resolveu entrar em uma briga pública com o ex marido e a atual namorada.

As pessoas estão se alimentando disso!

Pra quê tanto ódio? Tanta mágoa? A quem estas pessoas querem atingir de verdade? Pense nisso.

Viu alguma coisa que não gosta no seu feed? Role para cima e siga em frente!
Viu um perfil com informações que você não gosta e não atingem você? Não siga!
Viu a foto de alguém que você considere “feio”? Não curta!
Discorda de algo que leu, mas não tem conhecimento sobre o fato e quer muito opinar? Vá estudar sobre o assunto!
Não concorda com a linha de pensamento de um grupo? Não faça parte dele!
Achou a roupa de fulana vulgar? Guarde para você!
Viu que a pessoa engordou ou emagreceu, mas ela não te perguntou? Não fale sobre isso!

Não, você não precisa opinar sobre tudo! Principalmente se ninguém pediu sua opinião!

Muito obrigada!
Namastê

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O bom cobrador geralmente é o péssimo pagador




Conheço um homem que é capaz de enlouquecer qualquer pessoa. Dias antes dos prazos finais de trabalhos, mesmo com quem nunca perdeu um prazo, independente do horário, ele enche os telefones de todos com mensagens de áudio e textos imensos de muita pressão. Mas, quando se trata dele mesmo, nunca cumpriu nenhum dos prazos ou partes no acordo, tem sempre uma desculpa e um jeitinho que, no final, prejudica a todos os envolvidos no processo.

Uma mulher se identifica como a “maior cobradora da cidade”. Se orgulha em dizer que ninguém deve para ela. Liga, persegue, escreve... Mas, a mesma pessoa, não consegue manter sequer suas contas básicas em dia. Está sempre devendo, enrolando os credores e clientes.

Uma terceira pessoa vive cobrando atenção e tempo das outras pessoas. Então, quando alguém diz “ok, vamos hoje” ou “ok, vamos marcar que dia?” ela enrola, muda de assunto e nunca marca nada.

Um rapaz era extremamente agressivo com a namorada e esposa. Tinha ciúme do trabalho, amigos, clientes, conhecidos, vizinhos. Transformou a vida da moça em um inferno pelo ciúme e cobranças. Quando se separaram, ela descobriu que em 3 anos de casamento, ele havia se relacionado seriamente com, no mínimo, 5 outras mulheres.

Percebe o padrão?

Quem cobra demais dos outros é para cobrir o fato dele mesmo não poder dar aquilo. É por medo do outro fazer com ele o que ele faz. Ele conhece, melhor que ninguém, o processo da traição, da mentira, do não cumprimento de prazos e palavras. Então, pressiona o outro para desviar o foco de si mesmo.

Você conhece alguém assim? O bom cobrador e péssimo pagador.
Bem, eu conheço alguns. A convivência com eles é insuportável. Vivem ansiosos e pressionando as pessoas. E, quem não está atento, até se sente mesmo culpado pelas ações do outro.

A vantagem de estar consciente e ser uma boa observadora, me faz lidar de forma muito mais leve com essas pessoas e não deixar que essa energia interfira na minha. Geralmente ignoro. Mas quando não posso ignorar, trago à luz a parte em falta que a pessoa está tentando cobrir. E o assunto acaba. Contra fatos não há argumentos!

Não permita que a ansiedade ou pressão destas pessoas atrapalhe seu equilíbrio. A questão delas é com elas, e não com você. Então não se martirize. Continue fazendo bem a sua parte e esqueça o restante. A sua paz vale muito!
Muito obrigada!
Namastê


sábado, 3 de agosto de 2019

“Rótulos são feitos para produtos e não pessoas”



O outro lado da história dos Bezos


Esta semana, foi divulgada o acordo de divórcio de Mackenzie Bezos.

Você não sabe quem é, não é mesmo?
E Jeff Bezos, você sabe? Tenho certeza que sim!
Ele é hoje o homem mais rico do mundo. Dono da Amazon.
Após 25 anos de casamento, o casal resolveu se separar. 25 anos...

E os jornais de Finanças e fofoca só falaram nisso: O acordo milionário que tornou Mackenzie Bezos a terceira mulher mais rica do mundo.

As piadas foram pesadas, vinda de muitos homens, mas também (e lamentavelmente) de inúmeras mulheres:

“Assim é fácil ficar rica”
“Essa sim é inteligente”
“Estava com ele por dinheiro”
E outras insinuações que prefiro não repetir.

Mas, ninguém leu sobre ela. Uma mulher inteligentíssima, que esteve ofuscada durante 25 anos. Reconhece esta história? Já passou por isso? Ser a coadjuvante na vida de outra pessoa enquanto a sua fica em segundo plano?

Sobre ela
Mackenzie Bezos é formada pela Universidade de Princeton, uma das mais conceituadas do mundo. Quando conheceu Bezos, a empresa que o tornou bilionário não existia nem mesmo no mundo das ideias. E quando surgiu, ela deu nome, foi a primeira contadora da empresa e permaneceu na retaguarda por 25 anos. Vendo uma empresa inovadora se tornar a maior do mundo.

Mackenzie Bezos é escritora e já ganhou um American Book Award (prêmio de literatura norte-americano). Ela também é uma das maiores filantropas da história, tendo criado, recentemente, por exemplo, um fundo de US$ 2 bilhões para a construção de pré-escolas e apoio a pessoas de rua.

Além disso, assinou o Giving Pledge, documento criado por Warren Buffett e Bill e Melinda Gates, à partir do qual diversos milionários e bilionários prometem usar mais de metade de suas riquezas em projetos de filantropia.

A “fortuna” que ela herdou, após 25 anos de casada, foi o equivalente a apenas 4% da empresa que ajudou a criar enquanto trabalhava em seus próprios projetos pessoais e criava 4 filhos. Acha mesmo justo?

Parem de rotular as pessoas!

Acredito na frase que diz “rótulos são feitos para produtos e não pessoas”. Um professor meu diz “não julgue ninguém, porque você conhece apenas um recorte da história”. A ideia é a mesma.

Homens a julgaram. É revoltante, mas previsível.

Porém, ver mulheres, esposas, mães, filhas a julgarem é doloroso. Vergonhoso!

Onde está a tal da sororidade que tanto se fala? E a empatia? Só vale quando é com você?

Pense nisso!