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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Abrir-se para que o outro entre em nossa vida é deixar vir à tona as nossas sombras para, enfim, poder trabalhá-las


Quando nos tornamos maduros, mental e financeiramente independentes, tendemos a criar um mundo nosso. Rotina, horários próprios, hábitos alimentares... Descobrimos o nosso próprio modo de levar à vida de maneira feliz e segura. Temos nossos métodos para tomar decisões... É muito interessante e prazeroso.
O número de amigos diminui porque você tem cada vez menos necessidade de número, prefere qualidade.  E só você sabe o quanto lutou para construir esta liberdade e paz. Para entrar neste mundo, tem que merecer!
E então, você se envolve emocionalmente com alguém e fica apavorado. Onde essa pessoa se encaixa na minha vida? Como vou lidar com este turbilhão de sentimentos? E se isso abalar minha rotina? Minha vida estava tão tranquila, calma, o que vou fazer com tudo isso?
Abrir-se para que o outro entre em nossa vida é deixar vir à tona as nossas sombras para, enfim, poder trabalhá-las. Sombra é tudo aquilo que está oculto, escondido, que faz parte da nossa personalidade. Muitas coisas que consideramos defeitos, coisas negativas. E buscamos com todas as forças deixar estas sombras ocultas para não ter que lidar com elas.
Inevitavelmente, estas sombras fazem parte de nós. E são uma parte importante. O mundo é dual. Tudo tem seu polo positivo e “negativo”. Se fossemos perfeitos não estaríamos aqui na Terra. Acredite!
O contato com outro ser, com outro “mundo”, nos obriga a lidar com traços da nossa personalidade que muitas vezes não queremos ou gostamos. E, por mais apavorante que seja ou pareça, é uma ótima oportunidade de trabalhar esses pontos e evoluir.
Por exemplo: se a pessoa te desperta ciúme e insegurança, você precisa trabalhar sua autoestima e autoconfiança; Se ela desperta memórias de relacionamentos passados, você precisa resolver interiormente o que deixou em aberto nestes relacionamentos; Se ela desperta seu lado vulnerável e isso te apavora, você precisa, por exemplo, descobrir qual parte de você ressoa com isso e do que você tem medo realmente... E por aí vai.
Só não se permita deixar de amar. O amor é a força que move o mundo. Amor é criação, felicidade, paz, alegria, prazer, união. Não tenha medo disso! Você não vai perder a sua individualidade se amar. Fique tranquilo!
Vivemos em uma sociedade que sempre associou amor a sofrimento, a dor, a fraqueza e por isso nos blindamos contra ele de forma a acreditar que se nos abrirmos nos tornamos fracos. Não é assim!
Repito: tudo que sai de nós estava em nós. O outro é apenas um ator, um agente que nos mostra isso. Não existe essa coisa de “ele me tornou ciumenta”, “ele me tornou violenta”, “ele me tornou insegura”! Se você agiu com ciúme, violência, raiva, insegurança é porque dentro de você tudo isso já existia como sombra.
Assim como, se o outro traz à tona seu lado criativo, alegre, sensual, divertido, amoroso, passional é porque tudo isso já existia dentro de você, também como sombra. Só esperando o momento certo para sair e ser trabalhado.
Classifique todos os acontecimentos como oportunidades de aprendizado. Pergunte-se: o que isso está querendo me ensinar? Como posso melhorar? Como isso pode contribuir para o meu crescimento, evolução como ser espiritual? E então siga em frente da melhor forma possível!
Mas, por favor, continue amando, tocando o mundo das pessoas com amor. E nunca se arrependa disso!
Muito obrigada!
Namastê
Kássia Luana

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