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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Você não é o rei ou rainha da sinceridade, é apenas falta de empatia.

Todo mundo conhece alguém que se auto rotula “verdadeiro”, “super sincero”, que não se preocupa em dizer o que pensa, adora uma polêmica, uma boa briga, faz questão dar opiniões, mesmo quando ninguém pede e não se preocupa se essas “opiniões” podem ferir ou não o outro.

Mas, você já parou para prestar a atenção que estas mesmas pessoas não conseguem escutar a opinião das outras? E geralmente se sentem ofendidas se alguém comenta algo bobo como o fato de não gostar muito da sua roupa, ou não concordar com seu gosto musical, por exemplo.

Cada pessoa tem uma forma de lidar com seus monstros internos. E esta é a forma de uma pessoa triste, carente, com uma autoestima destruída e uma necessidade extrema de atenção encontra para ser notado: cria a marca de super sincero. Na verdade, sua opinião não é uma prova de sinceridade, é uma maneira torta de conseguir a atenção que voluntariamente as pessoas ao seu redor não a dão.

Eles, inconscientemente, afastam as pessoas para validar suas cresças de que ninguém gosta deles, que ninguém aceita suas opiniões fortes e etc. Geralmente tem experiências marcantes na infância de rejeição por parte de alguém que amava muito. 

O que essas pessoas não conseguem ou preferem não ver é que ferir o outro não é opinar. E que gerar atenção negativa, propositalmente, para si mesmo tem péssimos efeitos colaterais energéticos, espirituais e também aqui no mundo material.

Você contrataria para trabalhar alguém que já brigou com metade das pessoas que você conhece? Conviveria com alguém que não se preocupa em magoar as pessoas? Namoraria alguém impulsivo a ponto de ofender qualquer um sem se preocupar com as consequências?

Todos os grandes heróis evitavam conflitos. Principalmente quando sabiam que a batalha já estava ganha. Um lutador faixa preta nunca bateria em alguém sem experiência com luta. Um espadachim não entraria em uma batalha com alguém que nunca empunhou uma espada. Um sábio não sairia argumentando ou discutindo com quem não tem o mesmo conhecimento que ele.

Todos os personagens que citei no caso acima têm, no mínimo, duas coisas em comum: autoconfiança e empatia.

Se você precisa provar o tempo inteiro que é forte, sábio, inteligente, bonito ou qualquer outra coisa é porque você não sente que tem estas características. Se você usa da sua “sinceridade” para magoar e ferir outras pessoas, é porque você se sente tão inferior a elas que precisa diminui-las para se sentir melhor.

Você não é o rei ou rainha da sinceridade. É apenas falta de empatia.

Sempre que você sentir a necessidade de opinar, ofender, pergunte a si mesmo: Alguém pediu minha opinião? É realmente necessário dizer isso? Como eu me sentiria se ouvisse de alguém isso? De onde vem essa necessidade? Por que preciso fazer isso? A quem eu realmente quero ofender? Como posso mudar este sentimento em mim?

Cuide de você. Estude profundamente a si mesmo. Aprenda a se amar e respeitar. Seja empático. E você vai estar tão feliz e ocupado que as pessoas vão te amar sem que você precise apelar.

Namaste
Muito obrigada

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Quarta-feira: refletindo sobre a carência...


Estamos vivendo um período de carência coletiva. Todos querem ser ouvidos, mas não querem ouvir. Todos querem receber atenção, mas se negam a dar. Virou uma guerra de quem tem mais curtidas, mais seguidores.

Raramente alguém escuta o outro  realmente. Geralmente estão apenas esperando seu momento de falar. 

Nos sites de notícias ou redes sociais, olham as imagens e o título, ignoram todo o restante e criam uma opinião "Pra lacrar". 

Se não concorda com a sua opinião, rotulam, te expõem, e seguem em frente com o peito cheio e cantando Vitória. 

Roubam ideias, projetos, sonhos... A era do copiar e colar pra ganhar curtidas. Passam por cima de qualquer pessoa. 

Brigam por política, artistas, opinam sobre fofocas de outras pessoas. O importante é a quantidade de like.

Durante 11 meses do ano é  assim. 

Mas note que essas mesmas pessoas, nas festas de final de ano, estão nas mesmas redes sociais em que "lacraram" durante o ano inteiro, reclamando de carência, abandono da família, solidão, falta de relacionamento, de trabalho, dinheiro...

A culpa é da crise, da incompreensão das pessoas, do governo, do ex patrão, do ex marido, da amiga "falsa", do colega de trabalho... sempre tem um culpado. Já reparou?

Durante 11 meses a pessoa vibra na raiva, inveja, cobiça, ira. Magoa e fere a si e aos outros. Engana, trai... E no final do ano culpa aos outros pela solidão que passou um ano plantando, regando, cuidando. 

Se você quer que o seu 2020 seja diferente, comece agora a plantar o perdão, o amor, a gratidão e, inevitavelmente, é isso que vai colher. De atenção a si mesmo e as  pessoas. Respeite-se e todos respeitarão você.  

Pare de buscar fora o que só você pode se dar. E eu garanto que nunca mais você vai culpar ninguém pela forma como anda sua vida. Você estará muito ocupado sendo feliz! 

Pense nisso!
Namaste 

 


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Reflexões de uma terça-feira à noite: As armadilhas do Ego


Quando você começa a estudar um pouco mais sobre espiritualidade e a mente humana, começa a mudar sua forma de ver as coisas, pessoas e situações. Coisas nas quais eu sequer reparava, por exemplo, hoje me trazem profunda alegria. Outras que me irritavam profundamente, hoje trazem compaixão e reflexões profundas. É interessante se observar neste percurso. 

Enquanto o Eu quer se conectar, agradecer, perdoar, evoluir, tomar as rédeas da própria vida, acrescentar informações ao Todo, o Ego quer atenção, está apegado à coisas e pessoas, julga a si mesmo e ao outro, quer controle. 

Enquanto o Eu ama, o Ego possui, domina, subjuga, prende. Enquanto o Eu quer seguir, ignorar certas situações, o Ego quer se vingar, guarda rancor, se vitimiza. 

Reparo tudo isso em mim e nas pessoas que estão à minha volta também. Considero como parte do processo. 

É muito obvio quando alguém se deixa controlar totalmente pelo Ego: 

  • Aquela colega de trabalho que vive competindo com os outros, mesmo de setores diferentes, tentando se sobrepor a todos, o tempo todo.

  • Aquela pessoa que posta fotos cada vez mais chamativas, incluindo de partes intimas do corpo para ganhar curtidas.

  • Aquele parente que sempre causa uma briga nas festas de família ou aquela amiga que quer ser sempre o centro das atenções nas conversas do grupo e, quando não é, cria alguma situação desagradável, conta uma tragédia e até desmaia.

  • Aquele ex namorado que já tem outra pessoa na vida mas sempre volta para procurar a ex impedindo que ela siga em frente.

  • Aquele vizinho que coloca o som alto ou estaciona o carro na vaga que quer, desrespeitando as normas do condomínio, ou aquele patrão que adora humilhar o funcionários. 

O que será que estas pessoas querem suprir ou esconder? Carência, baixa autoestima, insegurança, apego, vazio… 

Quando você diz que prefere guardar rancor a perdoar alguém, você está sob controle do Ego. Quando age de forma a parecer ou se sentir superior a outra pessoa, está sob o controle do Ego. Quando controlar a vida de alguém tolhendo-lhe a liberdade, você está sob controle do Ego. Quando mente, engana e é capaz de fazer qualquer coisa para obter atenção, está sob o controle do Ego. 

Quando você não sente empatia, está sob controle do ego. Quando você ofende uma pessoa, você está sob controle do Ego. Quando acredita que é apenas carne, você está sob controle do Ego. Quando você ridiculariza o outro, você está sob o controle do Ego. Quando você quer se vingar, revidar, você está sob o controle do Ego. Quando faz algo e se ofende porque o outro não agradeceu, você está sob o controle do Ego. 

O Ego não acredita na lei do retorno. Quer fazer “justiça” com as próprias mãos. O Ego prefere uma doença física ou psíquica ao perdão e a cura. 

Note que o Ego busca fora tudo aquilo que não aceita que tem dentro: amor, felicidade, atenção, respeito, poder, força. Tudo isso já existe dentro de cada um de nós. Se somos filhos de Deus, parte deste Todo indivisível, tudo que tem nele tem em nós também. 


Que sentido teria nos criar e entregar a chave para o amor, a felicidade, a força nas mãos de uma outra pessoa para que fossemos buscar através dos atos descritos acima? 

Percebe a contradição?
Cada vez que me vejo agindo sob o controle do Ego paro, respiro, me analiso, me perdoo e sigo em frente. Estamos aqui pra isso mesmo, aprender, evoluir.  Caso contrário, estaríamos em outro plano.

Pense nisso! 
Namastê