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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Você não é o rei ou rainha da sinceridade, é apenas falta de empatia.

Todo mundo conhece alguém que se auto rotula “verdadeiro”, “super sincero”, que não se preocupa em dizer o que pensa, adora uma polêmica, uma boa briga, faz questão dar opiniões, mesmo quando ninguém pede e não se preocupa se essas “opiniões” podem ferir ou não o outro.

Mas, você já parou para prestar a atenção que estas mesmas pessoas não conseguem escutar a opinião das outras? E geralmente se sentem ofendidas se alguém comenta algo bobo como o fato de não gostar muito da sua roupa, ou não concordar com seu gosto musical, por exemplo.

Cada pessoa tem uma forma de lidar com seus monstros internos. E esta é a forma de uma pessoa triste, carente, com uma autoestima destruída e uma necessidade extrema de atenção encontra para ser notado: cria a marca de super sincero. Na verdade, sua opinião não é uma prova de sinceridade, é uma maneira torta de conseguir a atenção que voluntariamente as pessoas ao seu redor não a dão.

Eles, inconscientemente, afastam as pessoas para validar suas cresças de que ninguém gosta deles, que ninguém aceita suas opiniões fortes e etc. Geralmente tem experiências marcantes na infância de rejeição por parte de alguém que amava muito. 

O que essas pessoas não conseguem ou preferem não ver é que ferir o outro não é opinar. E que gerar atenção negativa, propositalmente, para si mesmo tem péssimos efeitos colaterais energéticos, espirituais e também aqui no mundo material.

Você contrataria para trabalhar alguém que já brigou com metade das pessoas que você conhece? Conviveria com alguém que não se preocupa em magoar as pessoas? Namoraria alguém impulsivo a ponto de ofender qualquer um sem se preocupar com as consequências?

Todos os grandes heróis evitavam conflitos. Principalmente quando sabiam que a batalha já estava ganha. Um lutador faixa preta nunca bateria em alguém sem experiência com luta. Um espadachim não entraria em uma batalha com alguém que nunca empunhou uma espada. Um sábio não sairia argumentando ou discutindo com quem não tem o mesmo conhecimento que ele.

Todos os personagens que citei no caso acima têm, no mínimo, duas coisas em comum: autoconfiança e empatia.

Se você precisa provar o tempo inteiro que é forte, sábio, inteligente, bonito ou qualquer outra coisa é porque você não sente que tem estas características. Se você usa da sua “sinceridade” para magoar e ferir outras pessoas, é porque você se sente tão inferior a elas que precisa diminui-las para se sentir melhor.

Você não é o rei ou rainha da sinceridade. É apenas falta de empatia.

Sempre que você sentir a necessidade de opinar, ofender, pergunte a si mesmo: Alguém pediu minha opinião? É realmente necessário dizer isso? Como eu me sentiria se ouvisse de alguém isso? De onde vem essa necessidade? Por que preciso fazer isso? A quem eu realmente quero ofender? Como posso mudar este sentimento em mim?

Cuide de você. Estude profundamente a si mesmo. Aprenda a se amar e respeitar. Seja empático. E você vai estar tão feliz e ocupado que as pessoas vão te amar sem que você precise apelar.

Namaste
Muito obrigada

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Quarta-feira: refletindo sobre a carência...


Estamos vivendo um período de carência coletiva. Todos querem ser ouvidos, mas não querem ouvir. Todos querem receber atenção, mas se negam a dar. Virou uma guerra de quem tem mais curtidas, mais seguidores.

Raramente alguém escuta o outro  realmente. Geralmente estão apenas esperando seu momento de falar. 

Nos sites de notícias ou redes sociais, olham as imagens e o título, ignoram todo o restante e criam uma opinião "Pra lacrar". 

Se não concorda com a sua opinião, rotulam, te expõem, e seguem em frente com o peito cheio e cantando Vitória. 

Roubam ideias, projetos, sonhos... A era do copiar e colar pra ganhar curtidas. Passam por cima de qualquer pessoa. 

Brigam por política, artistas, opinam sobre fofocas de outras pessoas. O importante é a quantidade de like.

Durante 11 meses do ano é  assim. 

Mas note que essas mesmas pessoas, nas festas de final de ano, estão nas mesmas redes sociais em que "lacraram" durante o ano inteiro, reclamando de carência, abandono da família, solidão, falta de relacionamento, de trabalho, dinheiro...

A culpa é da crise, da incompreensão das pessoas, do governo, do ex patrão, do ex marido, da amiga "falsa", do colega de trabalho... sempre tem um culpado. Já reparou?

Durante 11 meses a pessoa vibra na raiva, inveja, cobiça, ira. Magoa e fere a si e aos outros. Engana, trai... E no final do ano culpa aos outros pela solidão que passou um ano plantando, regando, cuidando. 

Se você quer que o seu 2020 seja diferente, comece agora a plantar o perdão, o amor, a gratidão e, inevitavelmente, é isso que vai colher. De atenção a si mesmo e as  pessoas. Respeite-se e todos respeitarão você.  

Pare de buscar fora o que só você pode se dar. E eu garanto que nunca mais você vai culpar ninguém pela forma como anda sua vida. Você estará muito ocupado sendo feliz! 

Pense nisso!
Namaste 

 


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Reflexões de uma terça-feira à noite: As armadilhas do Ego


Quando você começa a estudar um pouco mais sobre espiritualidade e a mente humana, começa a mudar sua forma de ver as coisas, pessoas e situações. Coisas nas quais eu sequer reparava, por exemplo, hoje me trazem profunda alegria. Outras que me irritavam profundamente, hoje trazem compaixão e reflexões profundas. É interessante se observar neste percurso. 

Enquanto o Eu quer se conectar, agradecer, perdoar, evoluir, tomar as rédeas da própria vida, acrescentar informações ao Todo, o Ego quer atenção, está apegado à coisas e pessoas, julga a si mesmo e ao outro, quer controle. 

Enquanto o Eu ama, o Ego possui, domina, subjuga, prende. Enquanto o Eu quer seguir, ignorar certas situações, o Ego quer se vingar, guarda rancor, se vitimiza. 

Reparo tudo isso em mim e nas pessoas que estão à minha volta também. Considero como parte do processo. 

É muito obvio quando alguém se deixa controlar totalmente pelo Ego: 

  • Aquela colega de trabalho que vive competindo com os outros, mesmo de setores diferentes, tentando se sobrepor a todos, o tempo todo.

  • Aquela pessoa que posta fotos cada vez mais chamativas, incluindo de partes intimas do corpo para ganhar curtidas.

  • Aquele parente que sempre causa uma briga nas festas de família ou aquela amiga que quer ser sempre o centro das atenções nas conversas do grupo e, quando não é, cria alguma situação desagradável, conta uma tragédia e até desmaia.

  • Aquele ex namorado que já tem outra pessoa na vida mas sempre volta para procurar a ex impedindo que ela siga em frente.

  • Aquele vizinho que coloca o som alto ou estaciona o carro na vaga que quer, desrespeitando as normas do condomínio, ou aquele patrão que adora humilhar o funcionários. 

O que será que estas pessoas querem suprir ou esconder? Carência, baixa autoestima, insegurança, apego, vazio… 

Quando você diz que prefere guardar rancor a perdoar alguém, você está sob controle do Ego. Quando age de forma a parecer ou se sentir superior a outra pessoa, está sob o controle do Ego. Quando controlar a vida de alguém tolhendo-lhe a liberdade, você está sob controle do Ego. Quando mente, engana e é capaz de fazer qualquer coisa para obter atenção, está sob o controle do Ego. 

Quando você não sente empatia, está sob controle do ego. Quando você ofende uma pessoa, você está sob controle do Ego. Quando acredita que é apenas carne, você está sob controle do Ego. Quando você ridiculariza o outro, você está sob o controle do Ego. Quando você quer se vingar, revidar, você está sob o controle do Ego. Quando faz algo e se ofende porque o outro não agradeceu, você está sob o controle do Ego. 

O Ego não acredita na lei do retorno. Quer fazer “justiça” com as próprias mãos. O Ego prefere uma doença física ou psíquica ao perdão e a cura. 

Note que o Ego busca fora tudo aquilo que não aceita que tem dentro: amor, felicidade, atenção, respeito, poder, força. Tudo isso já existe dentro de cada um de nós. Se somos filhos de Deus, parte deste Todo indivisível, tudo que tem nele tem em nós também. 


Que sentido teria nos criar e entregar a chave para o amor, a felicidade, a força nas mãos de uma outra pessoa para que fossemos buscar através dos atos descritos acima? 

Percebe a contradição?
Cada vez que me vejo agindo sob o controle do Ego paro, respiro, me analiso, me perdoo e sigo em frente. Estamos aqui pra isso mesmo, aprender, evoluir.  Caso contrário, estaríamos em outro plano.

Pense nisso! 
Namastê

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Que tipo de ex é você?


Tive alguns relacionamentos mais longos. Alguns ex viraram meus amigos e outros  preferi que saíssem definitivamente da minha vida. Não sou o tipo que sai falando, fazendo comentários. Acabou, acabou. Ponto final. Nunca procurei saber com quem eles se relacionavam ou como era o novo relacionamento. Nada disso.

Muita gente vinha tentar me contar, quando terminei o casamento, sobre a nova esposa do ex marido. E eu nunca quis saber. De coração, não me interessava. Desejo que seja feliz e ponto. Não me diz respeito. A nova mulher da vida dele não tem absolutamente nada à ver com o passado dele e ponto final.

Dos que fiquei amiga, quando percebia que alguma atual não gostava da aproximação, eu recuava. Colocava-me no lugar da outra pessoa, tentava entender como ela poderia se sentir e ponto final. Vida que segue.

Mas notei que nem todo mundo age assim. Recentemente, por exemplo, a ex namorada de uma pessoa próxima a mim descobriu que ele está namorando. À título de informação, a relação foi curta, eles não tem filhos, ela tem mais de 50 anos (o que a tornaria mais madura, em teoria) e a relação terminou há algum tempo.

Então, as ligações e mensagens começaram: “eu quero conversar com você”; “sua namorada tem que me aturar porque eu cheguei primeiro na sua vida”; “você tem que me atender quando eu quiser. Ela é só uma namoradinha e eu fui casada com você”... Como se fosse uma competição. Quando o rapaz cortou o contato, começaram as provocações e mensagens na redes sociais, as ofensas a pessoa que ela nunca viu pessoalmente, a tentativa de reaproximação dos amigos dele... Uma tentativa desesperada de destruir algo do qual ela não faz parte.

Conheço muitos casos assim. E ficam ainda piores quando envolvem crianças. Pais e mães que, ao verem o ex com outra pessoa, começam a jogar a criança contra o outro e contra a nova pessoa na vida do ex parceiro; dificultam as visitas; criam brigas desnecessárias.

Mas, o que causa isso?

Muita gente tem grande dificuldade de seguir em frente e mascara isso: farra, bebidas e outras drogas, viagens, troca exagerada de parceiros... Uma busca frenética por fugir e não pensar no que sente, não lidar com tantas mudanças. Nunca funciona por muito tempo.

Mas, quando percebe que o outro seguiu, precisa confrontar a triste realidade de que não superou o passado e que é hora de enfrentá-lo. Muita gente desaba de tristeza, outras pessoas se tornam agressivas e frias; algumas procuram culpados do lado de fora, como aquelas que citei acima.
A forma como você reage não diz nada sobre o outro, mas, diz muito sobre você. Pare de buscar fora a solução para seus problemas. A causa e a cura estão dentro de você e somente ali. Não existem outros culpados.

Se tem alguma coisa para resolver, se ficou algo em aberto com seu ex parceiro, resolva diretamente com ele. Foram vocês dois os responsáveis e únicos participantes da relação e ninguém além de vocês deve ser envolvidos nisso. Pare de expor as pessoas, de descarregar sua raiva e frustração em alguém que nada tem à ver com você.  

Se quer se “vingar” de quem te machucou, se cure e seja genuinamente feliz. Não crie karma para você machucando outras pessoas. Deixe que o Universo e a Lei do Retorno se encarreguem de tudo.  A felicidade é uma escolha!

Muito obrigada!
Namastê
Kássia Luana


sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Sobre amigos, dinheiro e negócios



Quando comecei a trabalhar tinha 17/18 anos. Não tinha muita experiência com nada! Era imatura na vida pessoal e também na área profissional. Apesar de externamente parecer forte e até petulante, como uma adolescente geralmente é, por dentro eu não passava de uma menina inexperiente, carente e altamente manipulável.
Por inexperiência, misturava muito amizade com trabalho. Só para citar algumas bobagens que fiz, não cobrava por serviços ou cobrava preços ridículos, fazia mais do que me pediam, emprestava dinheiro, nome, cartões, cheques... E, não preciso nem dizer que nunca deu certo.
Agora, pouco mais de 15 anos depois, aprendi muitas coisas. Da maneira mais dura, é claro: quebrando a cara. Para algumas pessoas, este é o único modo de aprender. Para outras, e é justamente para estas que estou escrevendo, ver o erro dos outros ajuda a não cometer os mesmos.
Tive que fazer mudanças drásticas e, neste percurso, perdi muitos “amigos”. Principalmente quando amadureci e aprendi a me impor e dizer não. “Nossa, como você mudou”; “Mas antes podia”; “Faça pela nossa amizade”. Amigos respeitam você e seus limites. E esta foi uma das coisas que aprendi.
Abaixo, mais algumas coisas que aprendi sobre amigos, dinheiro e negócios:
·        Antes de negociar com alguém do seu convívio pessoal, deixe claro que negócios são negócios. Advirta que é muito importante separar e esclarecer muito bem qualquer dúvida que surja, para que a relação profissional não interfira na relação pessoal.
·        Se a pessoa não respeita ou aprecia o seu trabalho, nem comece! Se o argumento para te “convencer” a fazer o serviço é “vou fazer com você porque você é minha amiga” já se prepare para ouvir lamentação sobre preço, receber ligações fora de hora e ouvir comentários desnecessários.
·        Nunca faça de graça para quem pode pagar. A cobrança vai ser a mesma e o estresse pior do que um cliente tradicional. Valorize seu trabalho ou ninguém fará isso por você!
·        Acordos são feitos antes do início dos trabalhos. Não no meio, não no meio, não depois. Antes! Preço, horários, prazos... Tudo deve ser acordado antes do trabalho iniciado.
·        O horário de trabalho deve ser delimitado. Mensagens as duas da manhã, por exemplo são inadmissíveis. Determine um horário de trabalho e respeite-o.
·        Faça contrato sempre. Amigo de infância, parente, familiar, vizinho... Não há exceção. Faça contrato sempre! É seguro para as duas partes. Explique que é um procedimento padrão e que você não vai abrir exceção.
·        Consulte sempre um advogado de confiança antes de tomar qualquer decisão de cunho profissional. O advogado deve ser da sua confiança e não da outra parte. Ouça-o!
·        Não assine nada sem ler. Nunca! Leve para casa, revise com calma, no seu tempo, tire dúvidas que surgirem e, somente quando se sentir seguro, assine.
·        Não venda fiado. Nunca, em hipótese alguma. Adquira uma máquina de cartão, receba um cheque da pessoa, qualquer coisa. Mas não venda fiado!
·        Não financie nada em seu nome pra ninguém e nem empreste cartão de crédito. Não assuma um risco desse nível por uma pessoa que, visivelmente, não tem o nome para fazer isso. Algum motivo tem, correto?
·        Não empreste dinheiro nunca! Dê, doe, mas não empreste. Você vai perder as duas coisas: o dinheiro e o amigo e, para completar, vai virar o vilão terrível da história.
·        Salve toda e qualquer conversa e documentação em um local específico. Hora ou outra, pode ser útil. (E, pela minha experiência, vai ser!)
·        Não faça permuta, à não ser que seja estritamente útil e indispensável para você. Não faça pelo outro, mas por você! E deixe claro que será dessa vez e não se repetirá. Cumpra sua palavra!
·        Maneire nos descontos. Não vá além do que você pode, nunca. Primeiramente porque se você desvaloriza seu serviço/produtos, está dizendo ao outro que estes não valem tanto. Em seguida, porque vira um terrível hábito e, quando você tentar corrigir, será tarde demais e não vai conseguir. E, finalmente, porque pela minha experiência pessoal, as pessoas para as quais você mais sede são as que mais lhe darão estresse num futuro próximo.
·        Aprenda a dizer não. Não posso, não aceito, não quero, não vou. As pessoas te respeitarão muito mais!  


Desejo que você descarte as informações que não forem úteis e utilize, apenas, as que servirem para você. Acredito no seu sucesso e potencial!
Em seguida, digo que, se passou por algumas situações como as citadas acima, pode reverter o jogo e não repetir os mesmos erros: há sempre tempo!
Não se julgue tanto!

Sucesso!
Muito obrigada pela leitura!
Kássia Luana

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Diga-me com quem andas e eu te direi quem é




“Diga-me com quem andas e eu te direi quem é”

“Quem anda com porcos, farelos come”

“Passarinho quem acompanha pato, morre afogado”

Desde sempre os antigos tentam nos alertar sobre a importância de selecionarmos bem as pessoas com as quais nos relacionamos.

A ciência já comprovou: somos a média das 5 pessoas que mais convivemos intimamente.

Com quem você tem andado?

Você os admira?

Quem são as pessoas que você mais escuta?

Que tipo de programa vocês fazem juntos?

Como está a vida delas? E a sua?

É fácil comprovar.

Recentemente, observei um grupo que conheço. São amigos há anos. Durante os encontros, um deles estava sempre falando do que não estava presente. Pouco tempo depois, percebi que todos os outras tinham o mesmo hábito, de falar, contar detalhes sobre a vida de quem não estivesse em tom de “segredo”.

Em outro grupo, por mais dinheiro que tivesse, uma estava sempre falando de dificuldade, de dívida. Faziam acordos financeiros entre si e não cumpriam. Pouco tempo depois, até quem não tinha esse hábito estava fazendo o mesmo com outras pessoas. Inclusive de fora do grupo.

Outro grupo tinha um componente que não gostava muito de beber. Mas sempre que se reunia com o grupo, bebia para acompanhar, para se entrosar. Agora, bebe até sem eles.

Esses são somente alguns exemplos. Mas, dá pra perceber o padrão.

Somos seres de hábitos. Aquilo que repetimos muitas vezes, se torna hábito e, em pouco tempo, começa a fazer parte da nossa personalidade.

Quem são as pessoas que te inspiram a adquirir bons hábitos?

Tenho poucos amigos. Mas foram muito bem selecionados. São pessoas que eu realmente admiro, em todos os aspectos. Gente de coração imenso, sorriso largo. Gente que tem sempre um bom conselho, capaz de deixar tudo o que faz pra te dar uma mão. Gente que cuida bem da própria família, que faz caridade, que respeita os outros. Gente com a qual você pode conversar sobre qualquer coisas, sem julgamentos.

Escolhi estas pessoas porque é como eles que eu quero ser!

E você, como quer ser?

Pense nisso!
Namastê
Muito obrigada


Kássia Luana



domingo, 3 de novembro de 2019

O dia em que fui de trança para o trabalho


Fui para o trabalho com tranças iguais às que eu usava quando criança. Vi a Rhianna usando e fiquei louca de vontade de usar também. Então minha tia fez. Isso trouxe à tona um mar de lembranças.
Quando eu era criança, estudava em um colégio de classe média alta na minha cidade. Era uma das poucas negras por lá. Minha mãe, policial, filha de um carpinteiro e uma ex diarista, não aprendeu muito sobre como se defender do racismo. Em consequência, eu também não.
Não entendia porque os meninos riam tanto de mim, das minhas tranças, da minha aparência. “Inimigas” eu tinha muitas. Era o motivo de piada da turma quase sempre. Então, me juntava com as “minorias”.
Sempre gostei de me expressar através do cabelo. Mudo sempre, até hoje. Na época do colégio, gostava das tranças que minha tia fazia. Ou enchia meu cabelo com amarras coloridas ou tererês. Na maioria das vezes, era motivo de piada. Muitas vezes, muito duras.
Então, chegou o ensino médio. Um dia, um professor de inglês chamou meu outro colega negro que estava na minha sala de “neguinho”. Fiquei indignada, queria tomar providencias, chamar a direção. Mas ele não. Preferiu deixar pra lá. Eu me calei também.
Fiquei com aquilo na mente. Me questionei o tempo todo se o problema era esse, se o problema era a cor da minha pele, os meus traços, o meu cabelo crespo. Não sei quantas vezes olhei minha aparência no espelho e chorei, copiosamente, questionando o tamanho dos meus olhos, o formato do meu rosto, minha bunda avantajada, boca grande e meu cabelo... A adolescência foi infernal.
Eu não era em nada parecida com as modelos e atrizes da TV. A não ser algumas que faziam vez ou outra papel de escravas. A única que eu via era a Glória Maria. Linda, elegante. Ela também usava o cabelo como expressão e estava sempre impecável. Uma em centenas.  
Sair do colégio foi um alívio. Fui pra o mundo adulto e, não com a mesma intensidade, mas continuava me expressando através do meu cabelo. Advinha a profissão que escolhi: Jornalista. Queria fazer justiça por tudo. Era uma sede incontrolável de Justiça. Que, aos poucos, foi sendo calada pela injustiça. Mudei de área.
O racismo continuou. Uma vez, na saída de uma festa, um rapaz tentou me abordar e, como não conseguiu atenção, gritava aos quatro ventos: “Não sei porque deixaram esse povo sair da cozinha”; Uma cliente duvidou que eu era dona do meu próprio restaurante; Outra duvidou que eu era jornalista; Ou quando reviraram minha bolsa em um aeroporto na Europa e duvidaram que os jornais que eu portava na mala eram meus; Ou quando atendo um cliente e ele se surpreende com a minha educação e modos. Esses são os casos mais amenos.
Mas a menina cresceu, se tornou uma mulher, e viu mudanças enormes acontecerem no mundo. Hoje vejo as professoras ensinando sobre a denominação ridícula do lápis “cor da pele”, dançarinas negras nos programas dominicais, Thais Araújo, Lazaro Ramos, Iza, Beyoncé, Rhianna, Maju e tantos outros nomes demonstrando seus talentos e sendo respeitados. Debates tratando do tema na TV, vídeos na internet.

Hoje, estamos sendo representadas. As meninas negras da próxima geração vão passar por menos problemas que eu, que minha mãe, que minha avó, que minha comadre. Graças a Deus!
Recentemente vi uma criança repetir um comentário racista. Ao invés de ser alertada pelos pais, mandaram-na se calar e riram muito. O que demonstra que ainda falta muito para mudar. Mas as mudanças são visíveis e vão continuar.
Quando à mim, continuo mudando o cabelo como expressão. Pinto, corto, aliso, enrolo, tranço... Depende do meu humor, período, fase... Nunca da opinião das outras pessoas. Isso eu aprendi, à duras penas, e vou continuar repassando.

Representatividade importa, sim!

Kássia Luana

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Atraia o amor, o trabalho, os amigos e a felicidade que você merece mudando a sua vibração




Em alguns momentos da vida, parece que estamos vivendo em looping: revivendo situações diversas vezes, com “atores” diferentes, mas com as mesmas atitudes e, claro, as mesmas consequências. Namorados que sempre mentem, traem ou são agressivos; patrões que exploram e não valorizam; os amigos que se aproveitam; os clientes que não pagam…

Você mal resolveu uma situação dessas e já aparece outra pessoa que, pouco tempo depois, está “te fazendo” a mesma coisa. 

Por quê? 

Estamos aqui, basicamente, para aprender, evoluir e sermos felizes. Afinal, se fôssemos perfeitos, não precisaríamos estar na Terra. O que não aprendemos antes, voltaremos, quantas vezes forem necessárias, para finalmente aprender e “mudar de fase” no jogo da vida.

Crenças que te fizeram agir ou não de certa forma precisam ser mudadas porque são elas que criam a sua realidade. 

Se você acredita que todo homem mente, trai, engana, vai atrair homens que vão agir exatamente assim para validar a sua crença. Se você acredita que todo patrão é ruim, que são exploradores, vai atrair patrões que te explorem, tratem mal e assim por diante. Se pensa que dinheiro é ruim, vai perder o que tem. Se pensa que não existe amizade sincera, vai atrair pessoas falsas como “amigas”.  E por aí vai. 

E, enquanto você acreditar que é uma vítima, que a responsabilidade é do outro, você vai sofrer. Enquanto você não mudar suas crenças, o Universo vai te fazer reviver estas situações até que você aprenda. Em resumo: quer mudar sua vida, então mude você mesmo! 

O que sentimos cria a nossa realidade. Não adianta dizer “ai, eu quero um namorado honesto, sincero” e sentir que todos os homens a sua volta são iguais e que uma hora ou outra vão aprontar alguma, por exemplo. Porque, repito, é o sentimento que cria a sua realidade. 

Se você vive com medo de ser assaltado, vai ser assaltado. Você está vibrando medo e assalto. O que esperava?  

Por que as pessoas que tem dinheiro atraem mais dinheiro? Porque eles não ficam pensando se vai faltar , se amanhã vai ter. Eles não vibram na escassez. Eles sabem que tem capacidade de conseguir mais. Vibram na confiança, na certeza, na abundância. E qual a resposta que recebem do universo? Mais confiança, mais certeza, mais abundância. 

Por quantas coisas você já agradeceu hoje? E quantas vezes você reclamou? Quantas vezes você se menosprezou? Quantas vezes agiu como vítima nas ultimas 24 horas? 

Percebe a diferença?

Se você quer atrair coisas boas, sinta coisas boas. Quer ser saudável, vibre na freqüência da alegria, da saúde. Quer felicidade, seja feliz.  Que ser ajudado, ajude! Quer receber, dê. 
Assuma o controle da sua vida. Tome as rédeas! Decida, neste momento, que vai ser feliz, que vai realizar seus sonhos. 

Comece com pequenos passos e continue em frente. Se precisa de ajuda para limpar crenças antigas, procure um psicologo, um terapeuta holistico, um mestre espiritual. 

Peça ajuda! Mas siga em frente.

Atraia o amor que merece, o trabalho que merece , os amigos que merece mudando a sua vibração. 

Não custa nada tentar!

Pense nisso!
Namastê

Muito obrigada!

Kássia Luana

Não deixe que as pessoas confundam sua bondade com burrice



Apesar de ser ariana (considerado um signo nada emocional), tenho um lado muito emocional e passivo. Principalmente quando se trata de amigos. Confio mesmo, me calo em muitas situações e, principalmente, estou sempre disposta a ajudar. Dou sempre mais porque adoro ver as pessoas que amo felizes.

O problema é que muitas vezes alguns “amigos” confundiam a minha bondade com um aval assinado para fazer o que quiser comigo. Você dá a mão, quer o braço. Você dá o braço, quer o tronco, você dá o tronco, quer as pernas. Você dá as pernas, quer a cabeça. Você diz o primeiro NÃO e viram inimigos para sempre!

Tenho certeza que você já viveu isso, não é?

Já me julguei muito por isso. Me achava ingênua, boba. Mas hoje, vejo como uma qualidade. Fazer o bem não é defeito. Se o outro não sabe lidar com isso ou age com má fé, é carma e responsabilidade dele, não sua. Só não permita que se aproveitem de você. Se imponha.

Meu ciclo de amigos foi extremamente reduzido depois que eu aprendi duas coisas. A primeira delas foi quando me coloquei em primeiro lugar. Se pra ficar bom para o outro precisa ficar ruim pra mim, então não vou fazer. Simples assim.

Por exemplo, se para emprestar um dinheiro para uma pessoa você vai precisa atrasar suas contas, não faça. Quando você precisar do dinheiro de volta vai ser julgado e a amizade vai acabar. Não empreste, dê, mas somente quando tiver à mais.

A segunda coisa foi dizer não. Não vou, não posso, não quero, não aceito, não permito, não empresto... A liberdade do “não” realmente não tem preço! Um amigo me disse uma vez: se você só diz sim, seu “não” nunca vai valer nada.

Sim, eu entendo que queremos agradar todo mundo, o tempo todo. Mas, se a gente não estiver feliz, equilibrada, como podemos ajudar outra pessoa da forma certa? É ingenuidade acreditar nisso. Jesus disse “ame o próximo como a ti mesmo”. Se você não se ama, não pode amar ninguém. Ponto final.

Pense nisso!

Kássia Luana
Namastê!
Muito obrigada






segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Fake News: a máquina de destruir vidas (da qual você é cúmplice)


Uma pessoa, por diversos motivos, resolve criar uma notícia sobre outra. Em alguns minutos, cria um perfil falso, desenvolve o material e encaminha para alguns contatos.

Você recebe um vídeo, uma notícia, uma montagem no celular. Sem checar, repassa no grupo da família e no outro dos amigos. Alguns deles, por sua vez, repassam para outras pessoas. Mas, então, chega a você que aquilo era montagem, que não era verdade. E você está tão ocupado com suas coisas que não se importa em enviar para os mesmos contatos a nova e verdadeira informação.

É assim que nasce, cresce e se prolifera a fake News. A antiga fofoca, que morria nos ouvidos de pessoas inteligentes, segundo o ditado, tomou proporções incalculáveis com o advento da internet.

Números
Uma pesquisa feita em 2018 pelo instituto Ipsos, em 27 países, revelou que o Brasil é o campeão mundial em acreditar e propagar notícias falsas. Cerca de 62% dos entrevistados no Brasil admitiram, já ter acreditado em notícia falsa até descobrir que não se tratava de verdade. Muito acima da média mundial de 48%. 85% dos brasileiros se disseram preocupados em saber o que é real e o que é falso no mundo digital, segundo o “Digital News Report 2019”, do Instituto Reuters.

Segundo dados da mesma pesquisa, 53% dos respondentes dizem usar o Whattsapp como fonte de notícias, número bem superior se comparado a países como Reino Unido (9%), Austrália (6%), Canadá (4%) e Estados Unidos (4%). 58% dos usuários do aplicativo no país fazem parte de grupos com desconhecidos. Ou seja, recebem informações de pessoas que nunca viram ou tem qualquer referência.

Um estudo realizado com indivíduos de 17 países indica que as pessoas costumam prestar mais atenção em notícias negativas, e o Brasil é um dos países em que há evidências mais claras desse comportamento. As informações foram divulgadas em Setembro pela BBC Brasil.

O serviço criado pelo Ministério da Saúde para esclarecer boatos e notícias falsas da internet completou um ano em agosto com 11,5 mil resoluções das 12,2 mil dúvidas sobre 104 diferentes notícias falsas (fake news).

Vidas
Empregos perdidos, falências, negociações canceladas... são algumas das consequências das fofocas virtuais. Não temos como mensurar o número de pessoas que já foram prejudicadas, de alguma forma.

Mas, esses casos não são as piores. Muitas pessoas sofreram ameaças ou até mesmo perderam as vidas.

Em 2014, Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, foi morta após um site divulgar o retrato falado de uma suposta sequestradora de crianças no Guarujá. Uma multidão enfurecida a confundiu com a mulher do retrato e a torturou, por quase duas horas. Em seguida, a polícia descobriu que nunca houve nenhuma comprovação de que a sequestradora do retrato falado sequer existisse. Fabiane deixou marido e duas filhas em idade escolar. Era fake News.

Sete pessoas foram agredidas até a morte por multidões furiosas em maio de 2017 em Jharkhand, na Índia. Todas elas acusadas injustamente, através de correntes no Whattsapp, de sequestrar crianças. Nunca houve nenhum sequestro do tipo. Era fake News.

Em agosto de 2018, em Acatlán, México, um estudante e seu tio, foram ao centro da cidade para comprar materiais de construção. Acabaram detidos pela polícia após serem abordados por moradores locais que diziam que eles estavam envolvidos com o sequestro de crianças alardeado nas redes sociais. O boato de que dois integrantes da quadrilha estavam detidos na delegacia se espalhou rapidamente via WhatsApp e Facebook. Em pouco tempo, uma multidão se reuniu em frente à delegacia. Quando os dois foram liberados, a multidão os espancou e queimou vivos. Tudo foi transmitido em livestream. Nenhuma criança havia sido sequestrada. Era Fake News.

Este ano, Uma mulher chamada Arlyn B. Calos perdeu dois filhos, em um intervalo de 2 semanas, por ter acreditado em uma fake News contra a vacina do Sarampo. "Sinto raiva, porque eu não deveria ter dado ouvidos à TV e ao Facebook. Deveria ter protegido meus filhos, assim eles não teriam pegado sarampo", desabafou a filipina à BBC. E não se tem como mensurar quantas outras mães acreditaram nisso. Era fake News.

Em julho deste ano, a jovem Alinne Araújo, foi abandonada pelo noivo nas vésperas do casamento, por um aplicativo de celular. Ela então resolveu curtir a cerimonia sozinha e postou as fotos na internet. Uma multidão enviou mensagens e comentários nas redes sociais de Alinne, dizendo que a história era mentira, que ela queria ficar famosa, xingando-a e ofendendo de todas as formas. Ela se matou no dia seguinte e, então, os mesmos causadores da sua morte, se voltaram contra o ex noivo com o mesmo ódio que causou a morte de Alinne. Mais uma vítima da Fake News.

O cantor brasileiro Tiago Iorc deixou a mídia por um tempo para entrar em um processo criativo e descansar. Um grupo criou uma notícia falsa de que ele havia cometido suicídio e, quando a noticia viralizou, comemoraram e não desmentiram. Queriam apenas ter números. Era fake News.

Em setembro, o narrador Galvão Bueno sofreu diversas ameaças de morte porque divulgaram uma fake News sobre ele estar comemorando a derrota de um time de futebol na semana anterior.

Punições
Apenas 5 das quase 3 mil pessoas que, segundo a polícia, participaram do linchamento de Fabiane Maria de Jesus foram condenados. Quatro pessoas foram acusadas pelo assassinato e outras cinco por instigar o crime do tio e sobrinho no México. No caso da Índia, 20 pessoas identificadas pela polícia local como autoras do crime, foram presas por assassinato. Ninguém foi preso no caso de Arlyn B. Calo, Alinne, Tiago Iorc, Galvão Bueno.

A culpa é sua!
Repassar a foto de uma pessoa com uma frase engraçada, um história sem comprovação, não é um ato inocente. Cada vez que você compartilha uma informação sem checar a veracidade da mesma, você está alimentando o mercado da Fake News. Automaticamente, você é cumplice em toda e qualquer consequência desta disseminação.

Se uma pessoa perde o emprego por uma fofoca que você ajudou a divulgar você é cumplice. Se alguém se separa porque você achou engraçado compartilhar uma notícia falsa sobre um dos cônjuges, você é culpado. Se alguém morre por conta da disseminação de uma informação falsa que você ajudou a compartilhar, você tem sangue nas mãos.

Mães sofrendo pela perda dos filhos. Filhos chorando a morte dos pais. Desempregados passando dificuldade e sem conseguir recolocação. Empresas fechando. Divórcios, espancamentos... Tudo porque você achou que era uma boa ideia passar pra frente informações sem checar a procedência.

Como você consegue conviver com isso?

Seja mais empático com o outro. Se coloque no lugar dele.

Pense nisso.