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quinta-feira, 12 de julho de 2018

A sororidade (aliança entre mulheres) não é só uma palavra bonita para você usar na rede social




A palavra do momento é Sororidade, que é “a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum”. O conceito é muito interessante, e a palavra está presente nos textos do facebook, hashtags do instagram, nos discursos acalorados, vídeos e comentários... Mas, e na prática?
Como escritora sou (antes de tudo) uma observadora dos seres humanos. E por achar extremamente contraditórios os discursos das ações que tenho visto, resolvi contar para vocês um pouco da minha experiência com as pessoas que mais falam sobre sororidade atualmente no meu circulo social. Não estou generalizando ou dizendo que isso se repete no seu meio ou na sua vida. Estou escrevendo sobre o que vivo.
Quem são elas?
Estas, são as mesmas mulheres que estão linchando publicamente a ex mulher de um cantor famoso por esta exigir que o ex pague uma pensão justa para o filho que tem com ele (sim, ela não procriou sozinha). As mesmas ditas defensoras das mulheres, são as que questionam a veracidade de uma denúncia de abuso sexual e violência doméstica feita por outra mulher, fazendo perguntas do tipo “por que demorou tanto pra denunciar?”, ou fazendo afirmações do tipo “ela tem cara de quem gosta” ou “apanhou porque mereceu!”.
São elas que quando encontram outra usando short ou um vestido mais ousado, soltam o clichê “é por isso que os homens não respeitam as mulheres”. Ou quando descobrem que o marido da vizinha a traiu se refere à outra como “vagabunda” e outros nomes de baixo calão, sem sequer citar o homem, que teoricamente é um dos responsáveis pela própria relação.  
Essas mulheres que dizem lutar por mais empatia, são as mesmas que se sentem ameaçadas por outra que trabalha na mesma área e fazem de tudo para prejudicar a suposta rival atrapalhando o bom andamento do serviço desta. São as mesmas que se afastam das amigas solteiras quando começa a namorar porque o parceiro insinuou algo sobre a índole delas.
Estas mesmas pessoas que mandam correntes pedindo para as mulheres se unirem, são as que quando descobrem que outra está fazendo sucesso, questionam os meios que usou e fazem insinuações sobre o caráter e a índole dela. Que acreditam que nenhuma mulher consegue construir fortuna se não usar o corpo para isso. São as mesmas que se revoltaram quando uma mulher rica disse na internet que se sentia muito cansada depois do parto, mesmo com babás, e insinuaram que ela “nem tocava” nos filhos, simplesmente por ser rica.  
Qual o caminho?
Inveja, fofoca, julgamento, falsidade, “puxar tapete”, denegrir certamente não é! Isso não tem simplesmente nada a ver com sororidade. Pelo contrario, está te levando justamente para o caminho oposto. Empatia é se colocar no lugar do outro, e não é possível falar em sororidade sem passar pela empatia.
Antes de crucificar outra pessoa, se coloque no lugar dela. Como você se sentiria ao ter sua credibilidade e índole atacados na internet por alguém que você nunca viu e sabe muito pouco ou nada sobre você? Como você se sentiria se uma pessoa do mesmo sexo que você se sentisse ameaçada pela sua presença, simplesmente porque você tem talento? Como você se sentiria se duvidassem da sua inteligência e potencial simplesmente por ser mulher? E o pior, como você se sentiria se todos estes julgamentos viessem de outra mulher? Então, é assim que o outro se sente quando você age dessa maneira.
A sororidade não é só uma palavra bonita para você usar na rede social. É pra ser vivida em cada momento do seu dia, para melhorar a sua vida e a de todos que estão à sua volta. Principalmente as mulheres. Já somos julgadas a todo momento, então não precisamos mais disso. Ame mais e julgue menos.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Quebre o ciclo de relacionamentos ruins que construiu até hoje e recomece. Você merece muito ser amado!



Eles se conhecem por meio de amigos em comum. Logo notaram o quanto têm coisas em comum. Vão às mesmas festas, gostam dos mesmos passeios... Depois de conversarem bastante, decidem “ficar”... e deste “ficar”, em poucas semanas, estão namorando. Se divertem indo a festas, ela adora ir às reuniões da família dele, também curtem muito ficar em casa abraçados, conversam sobre muita coisa. Então, ainda que tenham pouco tempo de namoro, se vêm como “o casal certo” e decidem se casar.
Pouco tempo depois da linda festa, ela perdeu completamente o interesse pela diversão. As baladas se tornaram enfadonhas, os amigos dele (os mesmos que apresentaram os dois) se tornaram inimigos, pessoas que “querem tirar o foco dele”.  A mãe dele também se tornou um problema: as opiniões, antes válidas e bem vindas, se tornaram chatas e soam como “intromissão e controle” sobre a vida dos recém casados.
Os cuidados com o corpo e o cabelo, que antes eram uma prioridade, ficaram para terceiro ou quarto plano. As camisolas compradas ou presenteadas pelas amigas na despedida de solteiro estão todas em um pacote guardado em alguma gaveta que ela não sabe bem qual é.
Ele não insiste mais para saírem juntos. Também acha as amigas dela chatas e intrometidas. O estresse do trabalho aumenta na mesma proporção que a sua paciência com as pequenas coisas em casa diminui. As discussões se tornam cada vez mais calorosas e a vontade de ficar em casa cada vez menor.
A companhia dos amigos tem sido excelente refúgio. O telefone tem ficado mais tempo desligado, como uma “provocação divertida”. Também não gosta mais dos programas em família, mais especificamente, com a dela. O interesse pela liberdade de solteiro voltou, assim como o interesse em outras mulheres. No aniversário de dois anos de relacionamento, o jantar termina com o pedido de divórcio.

De quem foi a culpa?
Apesar da história acima ser fictícia, foi baseada em centenas de histórias que já ouvi (e vivi) até hoje. Incluindo os termos e as justificativas. Duas pessoas que se conhecem e, por gostar da companhia uma da outra, tentam de qualquer maneira, se encaixar na vida da outra, deixando todo mal entendido para depois, abrindo mão das coisas que realmente gostam, simulando estarem satisfeitas com situações desconfortáveis... É possível fazer isso por um tempo. Mas, quando se vive sob o mesmo teto, 24 horas por dia, 365 dias no ano, isso não é mais possível.
Um velho ditado diz o seguinte: “A verdade é como o Sol, pode ficar escondida por um tempo entre nuvens, mas, no final, sempre aparece”.  Note que não estou dizendo que você é uma pessoa mentirosa. Mas ninguém muda por uma pessoa que não seja ela mesma. Vou explicar: a única mudança genuína é aquela que nasce do interior para o exterior.
Por exemplo, se alguém fala diariamente no seu ouvido que você “deve parar de usar vermelho”, que “não gosta quando você usa vermelho”, você pode até deixar de usar vermelho em algumas ocasiões, mas, assim que tiver oportunidade, vai usar vermelho de novo porque ama a cor e se sente bem com ela.
Mas, mesmo sem ninguém ter dito nada, se você acorde um dia, se olha no espelho e nota que o vermelho não te favorece. No dia seguinte, outra peça vermelha e a mesma sensação. Depois de um tempo, terá exterminado a cor da sua vida, porque o desconforto com relação à ela partiu de dentro e não de um comentário ou opinião externa.
No começo do namoro é exatamente assim: o parceiro diz que detesta ciúme e você diz que não é ciumento. O parceiro diz que gosta de balada, e você diz que ama. O parceiro diz que não vive sem os jantares e festas semanais em família, e você passa a ser presença garantida nesses eventos.
Mas, como nada disso é verdadeiro, como você não fez aquilo com verdade, com sentimento, uma hora virá a tona e não haverá outra forma de lidar com isso se não falando a verdade e convivendo com as conseqüências. Não existe isso de: “tal pessoa não era ciumenta e hoje é”, “ela amava minha família e hoje odeia”, “ele se divertia com meus amigos e hoje não os tolera”... É um fato.

Qual a solução?
Posso falar do assunto com propriedade. Se você não está seguro sobre quem é e feliz com as suas escolhas e com a própria vida, você sempre vai achar que precisa mudar para agradar o outro e conseguir um relacionamento verdadeiro. Isso serve para relacionamento amoroso, amizade, emprego etc. O autoconhecimento é a chave para o sucesso em qualquer área da sua vida!
Se você não gosta da sua aparência, por exemplo, vai sempre achar que o outro também não gosta. E, aparentemente para agradá-lo, vai fazer de tudo para parecer mais “bonito” e se sentir extremamente inseguro quando o outro estiver perto de alguém que tenha a aparência que se aproxima da que você considera ideal. Daí surge o ciúme, na maioria das vezes.
Note que está tudo dentro de você e não tem nada a ver com o outro. Não adianta o seu parceiro repetir diariamente o quanto te acha inteligente, elegante, bonito, etc se você realmente não acreditar nisso. Semelhantes se atraem! Pessoas inseguras atraem pessoas inseguras e constroem relacionamentos ruins, destinados ao fracasso. Pessoas bem resolvidas (realmente bem resolvidas) atraem pessoas bem resolvidas e constroem relacionamentos com grandes chances de sucesso.
Isso vale também para seu trabalho, seu relacionamento com sua família, amigos e tudo mais. Se você está feliz e sabe o que quer, vai atrair trabalho, condição financeira e relacionamentos que combinam com o seu estado de espírito e com o que você almeja para o futuro.

Como investir em você?
Disse em outros artigos e repito neste: invista sempre em você! Melhore para você e, conseqüentemente, estará melhorando tudo a sua volta. Terapia, espiritualidade, meditação, Yoga, dança, viagens... Tudo que te ajudar a descobrir o que realmente gosta, o que sente, trabalhar o que não foi bem resolvido, é ótimo para o seu crescimento. E quando você tiver se tornado a pessoa que nasceu pra ser, vai atrair para a sua vida alguém que esteja nesta mesma vibração, mesma energia, e poderão construir um relacionamento feliz e saudável.   
Aprenda a se relacionar pelos motivos certos. Entenda que o outro não é responsável por mudar sua vida e fazê-lo feliz. Somente você pode fazer isso. Quebre o ciclo de relacionamentos ruins que construiu até hoje e recomece. Você merece muito ser amado!

Muito obrigada!
Namastê