Muitas ações se
assemelham nas relações pessoais e profissionais. A prioridade ao respeito, bom
humor, equilíbrio, autovalorização, por exemplo, podem se encaixar nas duas
situações. E algumas situações negativas também.
Todo mundo já
teve um amigo ou familiar que arrumava uma briga de última hora para não
cumprir com alguma obrigação ou compromisso. Ou uma amiga que coloca sempre
defeito em você e nas suas conquistas para se sentir melhor. Ou um namorado que
deseja terminar e, para não tomar a frente da decisão, torna sua vida um
inferno para que você tome a iniciativa.
Pois, é. E existem
muitos “líderes” que agem da mesma forma. Para não dar um aumento, por exemplo,
colocam defeitos no trabalho do colaborador. Para não dar uma promoção,
desmerece toda e qualquer atividade executada pela pessoa. Para não demitir e
pagar as multas devidas, pressiona-a, de diversas formas, até que a pessoa não
resista e peça um acordo.
Seguem alguns
sinais evidentes de que o seu “líder” está fazendo este terrível jogo:
·
Mudanças
de horário;
·
Implicância
com detalhes outrora irrelevantes;
·
Dificultar
solicitações;
·
Mudança
de setor, cargo ou atividade para algum que você certamente não aprovaria;
·
Ser
invasivo (mexendo, por exemplo, nas suas gavetas quando você não está e deixando
evidente);
·
Questionamentos
aleatórios, constantes e até mesmo constrangedores;
·
Aumento
exagerado de demanda de atividades;
·
Mudança
de tratamento;
·
Extrema
cobrança;
·
Não
ouvindo mais a sua opinião e o tornando invisível;
·
Alterações
no seu setor sem seu conhecimento;
·
Ignorar
seus projetos;
·
Reuniões
e decisões às escondidas;
·
Dentre
outros.
É uma situação
insustentável e, é claro, vai culminar na sua saída da empresa. Vale ressaltar
que esses são abusos mais que profissionais, são psicológicos também e é
preciso estar atento.
Mas, antes de
tomar qualquer decisão, se faça algumas perguntas:
1.
Você
está dando o seu melhor para realização de um bom trabalho?
2.
Está
sendo honesto com a empresa e com você mesmo?
3.
Gosta
do seu trabalho, está feliz nele ou está apenas confortável nele?
4.
Fez
o melhor para que a relação com o seu superior e equipe fosse a melhor possível?
Depois de ler e
responder estas perguntas, pense um pouco sobre elas e se vale mesmo à pena
manter-se em um local onde não é mais desejado. E, caso decida sair, prepare-se
antes da seguinte forma:
·
Não
leve as ações do seu atual superior como algo pessoal;
·
Mantenha
o equilíbrio e continue dando o seu melhor para que, quando venha a sair, mantenha
uma imagem impecável;
·
Tente
não deixar que a postura equivocada do seu superior no trabalho interfira na
sua vida pessoal.
·
Verifique
as suas finanças e as organize, preparando-se, assim, para qualquer imprevisto;
·
Faça
uma lista de suas aptidões e aprimore-as;
·
Analise
o que você realmente gosta de fazer, escolha e se dedique a isso;
·
Revise
o seu currículo e tenha autocrítica para saber o que pode ser melhorado;
·
Faça
algum curso de especialização ou atualização profissional;
·
Crie
um perfil no LinkeDin e seja ativo nele;
·
Leia
sites, revistas ou jornais com conteúdo relevante para a sua área;
·
Aumente
a sua rede de contatos;
·
Pesquise
sobre o setor que você quer seguir e comece a se engajar e ser visto pelas
empresas ou público que te interessa.
·
Mantenha
a autoconfiança.
Tanto na vida
pessoa quanto na profissional, não deixe que as atitudes das outras pessoas
ditem as suas, ou digam quem você é. Continue melhorando, aprimorando suas
habilidades, dando o seu melhor e sendo gentil. Há muito espaço para você em
outros lugares, empresas, relacionamentos...
Seja gentil com
você mesmo!
Sucesso!
Kássia Luana
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