Quando oriento
mulheres sempre uso a seguinte frase: você está me perguntando porque já sabe a
resposta, mas não quer aceitar. Quando nos apaixonamos, tendemos a ficar
literalmente desequilibradas, ou seja, utilizar em proporção muito maior o
coração que a cabeça, quando ambos deveriam ser utilizados na mesma proporção.
E quando estamos em desequilíbrio, tendemos a tomar péssimas decisões, como por
exemplo, gastar energia em relacionamentos ruins.
Eu, por exemplo,
tenho uma lista das qualidades do meu parceiro ideal. E a coragem é uma das
principais. Porem... Coragem. Este foi um dos atributos que faltaram em um dos parceiros
pelos quais mais fui apaixonada. Talvez o único que tenha realmente amado. Ele é
inteligente, carinhoso, atencioso, engraçado... e muitas outras qualidades que
haviam na lista. Mas tinha medo de tomar decisões, por mínimas que fossem.
Precisava sempre de uma “mãe” para ajuda-lo a saber o que vestir, onde ir, o
que fazer...
Depois de
inúmeros relacionamentos abusivos e fracassados, eu não podia entrar em mais um
onde eu era a cabeça e o coração. Ao menos uma vez na vida, gostaria de ser só
a mulher, os 50% da relação. A sensação que eu sempre tive era de que, se eu
não procurasse, resolvesse, corresse atrás, as coisas não sairiam do lugar,
como realmente não saiam. Era um desgaste físico e emocional muito grande e eu
já havia optado por não assumir mais a responsabilidade por ninguém além de
meus filhos e de mim mesma.
Sou consciente
de que era eu quem causava essas coisas, ainda que inconscientemente na época.
Mas eu tinha obrigação de, assim que me dei conta, abandonar esse velho hábito
e seguir em frente em processo de construção de um relacionamento melhor. Se
você quer ser administradora, porque está estudando enfermagem? Se quer ir para
o Norte, porque está guiando para o Sul? Se quer um relacionamento bom, porque
está insistindo em um ruim? É bem simples. Mais do que parece.
É logico que de
dentro da situação é sempre mais “delicado” de se fazer escolhas, Principalmente
quando não sabemos o que queremos e o que merecemos. E é aí que entra a questão
do autoconhecimento. Se você não se conhece, não se entende, não sabe porque
está tomando certas decisões, como vai poder corrigir? Vai ter que aceitar o
que vier, sendo isso bom ou ruim. É o velho ditado que diz que “para quem não
sabe onde está indo, qualquer caminho está bom”.
É aí que reinam
os agressores, abusadores, manipuladores, traidores, etc. Eles só crescem em
relacionamentos com vitimas. Pessoas que assumem o papel de vítima e obtêm
ganhos com isso. Eu já fui uma vítima e por isso posso falar do assunto com
propriedade! O outro só nos faz de vítima se nós nos permitimos reinar neste
papel. Mais uma vez, o começo da estrada de saída é o autoconhecimento. Quando
você se conhece, se entende como digna e merecedora, ninguém mais vai se
permitir oferecer a você menos do que você merece!
Precisa de
ajuda? Terapia, Técnica Hertz, Theta healing, constelação familiar, Yoga,
meditação, espiritualidade... Falta dinheiro? Vai para a internet e pesquise.
Nunca tivemos tanta informação gratuita e de qualidade disponível. E só depende de você! Se valorize, se ame, se
aceite e os outros não terão alternativa a não ser fazer o mesmo!
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