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terça-feira, 26 de junho de 2018

Para as mulheres que detestam "ficar": amiga, eu te entendo!


Ainda não descobri se esta característica é um defeito ou qualidade, mas não consigo mudar: não tenho o mínimo saco para o famoso “ficar”. E resolvi escrever sobre isso porque percebi que muitas das minhas leitoras têm o mesmo sentimento. Amiga, é normal. Aquela fase do “liga ou não liga”; “não ligo se ele não ligar”; tentar adivinhar o próximo passo do outro; os encontros por acaso (que não são tão por acaso assim); abrir a porta de casa para uma pessoa que talvez nunca mais veja, e, principalmente, trocar energia com uma pessoa que eu nem sei o que fez no dia anterior (sim, a energia de uma pessoa, quando compartilhada com você, fica com você por, no mínimo 6 meses). Definitivamente, não é pra mim. 
Tive minha fase e não julgo quem ainda curte. Antes de casar o critério que eu utilizava para ter relações era: tesão. Simples, não é? Não faltavam opções, é claro. Se eu quisesse, poderia escolher um parceiro para cada dia da semana. Já no quesito qualidade... Aí é outro papo. Conheci egoístas, sádicos, submissos... e tive a sorte de, depois destas experiências, poder dizer e entender o que eu realmente gosto e quero. E o que eu não quero...  
Depois do divórcio, mergulhei no autoconhecimento. E isso, é claro, incluía o meu corpo e os meus sentimentos. Isso me tornou muito mais exigente. Fazer sexo por fazer não me preenche mais. É muito vazio. Eu gosto dos toques suaves e também dos intensos, mas nos momentos certos. Gosto de agradar e ser agradada também. Tudo feito de forma muito recíproca. E este tipo de conexão só  ocorre com afinidade e prática. Um desconhecido não tem como saber que você detesta que passem a lingua na sua orelha ou que você é mais sensível aqui ou ali. Não sou puritana. Longe disso. Mas não me permito mais fazer nada que realmente não queira fazer. Como disse anteriormente: já sei do que gosto e o que não gosto.
Isso me tornou extremamente prática. Tem atração? Ok. Temos conexão mental? Ok. O cheiro (eu amo cheiros) é bom? Ok. Então vamos para os próximos passos. Sem jogos! Se quero ligar, ligo. Se não estou mais afim, digo também. Não faço os tradicionais jogos que o grande público está acostumado. Então prefiro nem começar nada por enquanto. Mas o corpo tem necessidades... Então segui o conselho de uma amiga e arranjei um famoso PA (p** amigo).
Juro que tentei manter relacionamento apenas sexual, com amigo, enquanto aguardava o próximo namorado. Mas os homens ainda se assustam com mulheres que tomam a iniciativa e sabem delinear o que querem. Um exemplo: depois de um ano e quase meio sem sexo, saí com um amigo que conhecia há 8 anos. Foi puramente físico. Depois do sexo, falamos em fazer novamente. E quando o procurei pra repetir, ele estava completamente diferente. Perdi o amigo e o sexo (risos).  E ele realmente era um amigo especial.
Dei uns beijinhos em festas, mas nada que me interessasse para dar o próximo passo. Não é nada excitante, pelo menos pra mim, ir pra cama com um cara que o maior elogio que te fez foi “nossa, como você é gostosa”. Me poupe, cara!
Então, o que fazer? Bem, não sei você leitora, mas eu prefiro esperar. Enquanto isso, aplicativo de namoro é uma boa opção. Ali você pode ser clara quanto ao que quer e, a probabilidade de alguém que não tenha nada a ver com você entrar em contato é muito menor que em uma festa. Amigos dos amigos também são boas opções. Seus amigos de verdade não vão te apresentar alguém que não tenha alguma afinidade com você. Mínima que seja.
O importante é saber claramente o que quer. Quando você sabe, fica mais fácil saber o que não quer. Tome muito cuidado para não se envolver com um cara só porque está frio e você quer dormir de conchinha. Também não acredite que vai encontrar o príncipe encantado numa balada. Pode acontecer, mas são exceções. Eu prefiro não arriscar.
Tenha a certeza de que, dentre as milhões de pessoas no mundo, tem um cara que deseja as mesmas coisas que você e vocês vão se encontrar. Mas se você estiver com o espaço ocupado por alguém que não tem, definitivamente, nada a ver com você, essa probabilidade se torna ainda mais difícil.  

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